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Lava Jato no centrão | Dallagnol, ex-coordenador da Lava Jato, segue Moro e se filia no Podemos

Nesta sexta-feira (10), o ex-coordenador da lava jato no Paraná, Deltan Dallagnol, se filia ao partido Podemos em evento que conta com a presença de Sergio Moro, que se filiou ao partido em novembro, da presidenta nacional do partido, Renata Abreu, e dos senadores do Paraná, Álvaro Dias, Flávio Arns e Oriovisto Guimarães.

sexta-feira 10 de dezembro de 2021 | Edição do dia

Nesta sexta-feira (10), o ex-coordenador da lava jato no Paraná, Deltan Dallagnol, se filia ao partido Podemos em evento que conta com a presença de Sergio Moro, que se filiou ao partido em novembro, da presidenta nacional do partido, Renata Abreu, e dos senadores do Paraná, Álvaro Dias, Flávio Arns e Oriovisto Guimarães.

No evento, foi debatida sua filiação e sua candidatura para algum cargo ainda não definido em 2022, porém, Moro, Renata Abreu e Álvaro Dias expressaram que Deltan deve ser candidato a deputado federal.

Nos discursos, o novo filiado defendeu todas as decisões e ações da lava jato, porém criticou a Justiça dizendo que as novas Leis dificultam e amarram o trabalho dos procuradores: “Nós vimos aprovação de regras que amarram o trabalho de procuradores e de juízes na investigação e no processamento de pessoas poderosas. Nós vimos passar regras que esvaziam as colaborações premiadas. Nós vimos passarem regras que amarravam e impediam as prisões preventivas da Lava Jato".

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Quanto ao motivo de sua filiação, Dellagnol afirmou que “viu os caminhos fechados Ministério Público”. É notório que dois procuradores que tiveram uma peça fundamental na operação Lava Jato, pioneira no golpe na Dilma em 2016 e na prisão de Lula em 2018 para que a burguesia seguisse aprofundando seus ataques e reformas descarregando a crise nas costas dos trabalhadores, tenham se filiado ao mesmo partido com um discurso anti-corrupção, que foi e é uma das bases ideológicas para a extrema-direita.

Vale ressaltar, também, que, apesar de seu hipócrita discurso anti corrupção, Deltan carrega 52 processos no MPF e pode ser barrado nas eleições pela Lei da Ficha Limpa.

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