49 anos de Stonewall: Lutamos com orgulho pela igualdade perante a vida. Hoje se completam 49 anos da Revolta de Stonewall, quando travestis e lésbicas se rebelaram contra a opressão e violência que viviam cotidianamente pelas mãos da polícia nos EUA. Foram as primeiras barricadas contra a repressão sexual e da identidade de gênero, que deram vazão a luta pela liberação sexual em todo o mundo. Comemoramos esta data de orgulho, resgatando a nossa combatividade e nossa independência ao Estado, que perpetua a nossa opressão.
quinta-feira 28 de junho de 2018 | Edição do dia
49 anos de Stonewall: Lutamos com orgulho pela igualdade perante a vida. Hoje se completam 49 anos da Revolta de Stonewall, quando travestis e lésbicas se rebelaram contra a opressão e violência que viviam cotidianamente pelas mãos da polícia nos EUA. Foram as primeiras barricadas contra a repressão sexual e da identidade de gênero, que deram vazão a luta pela liberação sexual em todo o mundo. Comemoramos esta data de orgulho, resgatando a nossa combatividade e nossa independência ao Estado, que perpetua a nossa opressão.
Ao mesmo tempo que conquistamos direitos fundamentais históricos, como a remoção das identidades trans da classificação internacional de doenças da OMS, casamento igualitário e o direito ao nome autoidentificado, somos milhares ainda reféns da prostituição compulsória e parte da classe trabalhadora mais precária que é atingida por ataques de uma burguesia que reproduz discursos de ódio e letigima nossos assassinatos.
Trazemos neste pequeno dossiê contribuições sobre o rumo do movimento LGBT pós Stonewall, debates com o institucionalismo e a Teoria Queer, além de uma contribuição a respeito da Dívida Pública e o direito à vida das LGBT. O direito à emancipação de gênero e de sexualidade está necessariamente ligado com a destruição do sistema capitalista que se utiliza das opressões para garantir a sua dominação. Por isso gritamos Basta de travesticidios, transfeminicidios e violência contra lésbicas, bissexuais e gays. Seguimos nossa luta contra a opressão e a exploração capitalista. Lutamos por uma sociedade comunista, onde nossos corpos e sexualidades sejam pré-fabricados, e o mundo à serviço de construí-la de forma livre e emancipada.
Veja aqui os textos do dossiê:
Stonewall: por trás do ascenso revolucionário e as épocas de reação
Néstor Perlongher: sexo e revolução de uma pena barrosa
Identidade: o orgulho de uma infância trans
Harvey Milk, orgulho domesticado?
A noite em que as sapatão também tomaram o poder
StoneWall sob as lentes envergonhadas Hollywoodianas?
Monique Wittig e uma crítica à heteronormatividade
Sob as lições de StoneWall, os desafios das LGBT latinas contra o imperialismo