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DENÚNCIA | DENÚNCIA: Hospital em BH impõe racionamento de máscara arriscando vidas de trabalhadores

Recebemos denúncia anônima do Hospital Galba Velloso, da rede estadual sob administração da Fhemig, onde a orientação é utilizar uma única máscara ao longo de 12 horas, quando o correto seria trocar com 4 horas de uso no máximo.

terça-feira 12 de maio de 2020 | Edição do dia

No dia 12 de maio, dia internacional das enfermeiras e enfermeiros, trabalhadores da linha de frente no combate ao covid-19, o Esquerda Diário coloca toda sua estrutura não apenas para homenagear esses trabalhadores, mas também dar voz a suas lutas e demandas. Nesse sentido, recebemos uma denúncia anônima de um trabalhador sobre a situação do Hospital Galba Velloso, que faz parte da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig).

Imagens mostram um documento onde os trabalhadores são orientados a utilizar uma única máscara ao longo de um turno de 12 horas, quando o recomendado é trocar de máscara a cada 4 horas, no máximo.

O Hospital Galba Velloso já foi alvo de críticas por ter sido destinado ao atendimento de casos do covid-19 sendo que se trata de um estabelecimento referência no atendimento psiquiátrico, e de forma improvisada, transferiu seus pacientes para outras unidades especializadas para suprir a falta de hospitais na região.

Antes da pandemia os profissionais da saúde da rede Fhemig já lutavam contra a precarização e falta de condições de trabalho, tendo inclusive protagonizado uma greve em janeiro deste ano.

A negligência da Fhemig, e dos governos federal, estadual e municipal com a proteção dos profissionais da saúde e da população foi responsável pela morte da técnica de enfermagem Maria Aparecida, também em Belo Horizonte, e a denúncia do Galba Velloso mostra que a irresponsabilidade prossegue.




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