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CRIVELLA E O DESMONTE DA SAÚDE | Crivella não paga salários e profissionais da saúde paralisam com ato massivo

Empregados de OS’s protestam pelo pagamento de salários de setembro, marcados para serem pagos somente em novembro.

quarta-feira 18 de outubro de 2017 | Edição do dia

Os funcionários da saúde do Rio de Janeiro, terceirizados à prefeitura por meio de Organizações Sociais, efetuaram uma paralisação nessa quarta-feira (18) e um ato em repúdio ao atraso no pagamento dos salários referentes ao mês de setembro. Os trabalhadores, entre eles médicos, enfermeiros e agentes comunitários, protestaram hoje em frente ao prédio da prefeitura. Seu salário do mês passado está previsto somente para o meio de novembro, resultado do não repasse, por parte da prefeitura do Rio, do valor dos salários às OS’s.

O protesto começou em frente à sede da Prefeitura do Rio, na Cidade Nova, chegou a ocupar ocupa uma faixa da Avenida Presidente Vargas, na altura do Detran, e terminou por volta das 17h15, na Candelária, de acordo com o Centro de Operações Rio (COR). O ato foi organizado pelo Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde do Rio (Sinacs-RJ) e pelo Sindicato dos Enfermeiros do Rio (SindEnfRJ). Uma nova mobilização, liderada pelo Sindicato dos Médicos do Rio (Sinmed-RJ) está prevista para esta quinta-feira. (fonte)

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O prefeito Bispo Marcelo Crivella, por outro lado, parece menos que disposto a ouvir as demandas do funcionários que tem deixado sem pagamento, especialmente agora, já que, longe da realidade do falido Estado do Rio, Crivella está em viagem oficial aos Emirados Árabes Unidos (viagem que já custou ao município mais de 46 mil reais!), tentando vender o Rio para empreiteiras e grupos de investimento estrangeiros.

Vídeo do ato massivo publicado pelo PSOL CARIOCA no facebook

Em adição ao atraso no pagamento, profissionais também denunciam falta de verbas no setor, o que tem seriamente afetado a capacidade da, já debilitada, rede de saúde publica de atender pacientes. "À medida em que os trabalhadores não têm como oferecer atendimento, como será cuidar daquelas pessoas? A Rocinha é o local de maior índice de tuberculose no município [e no Brasil]. Também temos grande quantidade de hipertensos e diabéticos que precisam ir às clínicas para pegar remédios e manter as doenças controladas. Se não conseguem os medicamentos, como vão cuidar da saúde?" disse Ronaldo da Silva Moreira, presidente do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde do Município do Rio de Janeiro.

O atraso no pagamento é, tão somente, parte de uma série de ataques promovidos pelo governo de Crivella contra a saúde dos mais pobres, dentre os quais está, também, o fechamento de Clínicas da Família.

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Assim se mostra a ideia de Crivella de "cuidar das pessoas", deixando definhar um serviço do qual dependem milhões de cariocas e maltratando seus profissionais, ao passo que não vê problemas em lotear a cidade para empresários às custas do dinheiro público.

Fonte da Foto: Jornal do Brasil




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