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Crise alimentar | Cresce parcela da população que não consegue comprar alimentos saudáveis

No país do agronegócio que coloca o lucro dos capitalistas em primeiro lugar, um quarto dos brasileiros não consegue manter uma dieta saudável e 4% ainda não consegue consumir calorias suficientes. Entre a intensificação da crise causada pela pandemia e os ataques do governo Bolsonaro, quem paga a conta são os trabalhadores.

segunda-feira 29 de novembro de 2021 | Edição do dia

Imagem: Stas_V/iStock

Segundo relatórios publicados pela FAO, agência da ONU para agricultura e alimentação, um quarto da população tem dificuldade em manter uma dieta saudável e com alimentos nutritivos: produtos frescos, não ultraprocessados e que preservem quantidade necessária de nutrientes como vitaminas e proteínas.

A perda de renda mais expressiva, causada pela pandemia, fez com que 60% da população tivesse a renda afetada. No país onde a produção de alimentos serve ao lucro dos capitalistas, a insegurança alimentar e a fome tornam a voltar a realidade: a insegurança alimentar considerada moderada ou grave saltou 23,5% entre 2018 e 2019, e as taxas de fome cresceram durante a pandemia no país e mais de 70% das crianças não conseguem fazer três refeições diárias.

O Brasil de Bolsonaro que impulsiona o agronegócio e que destrói o meio ambiente não tem em mente a população brasileira, mas sim os lucros dos grandes empresários que ganham milhares enquanto o povo passa fome.

Leia também: O AGRO é pop? Uma análise marxista da fome no celeiro do mundo




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