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REFORMA DA PREVIDÊNCIA | Covas e Câmara de SP aprovam SampaPrev com repressão, tiros e bombas contra professores

Hoje, quarta feira (26), após forte ato de servidores e professores contra o SampaPrev, a reforma da previdência municipal, o projeto foi aprovado sob forte violência.

quarta-feira 26 de dezembro de 2018 | Edição do dia

Com bombas, e diversos professores feridos, Bruno Covas atacou servidores em luta para aprovar o ataque a aposentadoria. A GCM reprimiu brutalmente a manifestação deixando feridos. A Polícia Militar foi chamada e perfilou com seu aparato repressivo a frente dos guardas.

Covas junto de Doria querem fazer de SP um exemplo pra Bolsonaro de como atacar os direitos dos trabalhadores. O SampaPrev teve sua primeira votação aprovada na calada da noite do dia 21 por vereadores que só pensam em seus interesses e dos empresários.

Os professores e servidores demonstraram a sua força no ato de hoje e mesmo com a repressão seguiram resistindo para garantir que o SampaPrev não fosse votado. Essa força seria ainda maior se houvesse sido organizada e mobilizado um plano de lutas efetivo desde o dia 5 até o dia 21 de dezembro pela direção do SINPEEM. Além disso, após a vitória que garantiu que o projeto não fosse aprovado em março essa mesma casta que se apoderou do sindicato não fez nenhuma questão de seguir com a vigilância e nada saiu do papel desde então.

Junto a ausência do plano de lutas, e a total passividade que a direção do sindicato impôs a toda a categoria desde a vitória de março, a votação expressa acordos feitos por baixo que inclusive um dos sintomas é o apoio de Claudio Fonseca e Soninha do PPS a Tuma, que levaram a aprovação do dia 21 e agora a mais uma derrota no dia de hoje. Grazi Rodriguez, professora municipal e do movimento Nossa Classe Educação, se posicionou frente a aprovação do projeto:

"Nós professores e servidores estamos aqui, no dia 26 de dezembro, cansados após um longo ano de lutas fomos brutalmente reprimidos pela polícia e guarda civil do Covas, assim como Doria covardemente fez com as professoras e servidoras em março. Isso é um grande absurdo. Nós que tiramos dinheiro do nosso próprio bolso muitas vezes durante o ano frente o desgaste da prefeitura com as escolas para garantir materiais aos alunos, além de toda a precarização dos serviços públicos. Estamos recebendo de presente de natal a covardia do Bruno Covas, de cada vereador que votou favorável ao SampaPrev e foram coniventes com a repressão. Apesar de toda a trégua de 16 dias do sindicato, os professores demonstraram seu caráter aguerrido e disposição de luta para resistir ao lado do funcionalismo contra o projeto. É um grande absurdo que ele coloque seus cães de guarda para reprimir, e com imensa violência aprovarem esse absurdo."

Qualquer vitória só poderia vir pela entrada em cena da categoria, impulsionando a auto-organização e não a estratégia de "virar votos" que o SIMPEEM quer que levantemos. Esta vontade de luta de hoje deve servir como ponto de apoio pra continuar a luta e derrotar os ataques de covas, Doria e Bolsonaro no plano estadual e federal.




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