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ATUALIDADES | Coronavírus: afirmam que a vacina de Oxford “é segura e gera anticorpos”

Assim informou a Universidade de Oxford, ainda que as investigações continuarão. O próximo passo será determinar se os anticorpos são suficientes para oferecer proteção a longo prazo contra a enfermidade a partir dos testes clínicos em maior escala.

terça-feira 21 de julho de 2020 | Edição do dia

A Universidade de Oxford anunciou esta segunda-feira que as provas a mais de mil pacientes na fase 1 e 2 mostraram resultados exitosos.

Segundo revelaram em uma publicação da revista médica The Lancet, a fórmula teve “uma forte resposta imunológica”, ou seja, gerou anticorpos e células T que podem combater o vírus. Por sua vez, informaram que não se registrou nenhum efeito colateral grave, a não ser efeitos secundários leves ou moderados como febre, dores de cabeça, dores musculares e reações no lugar da injeção, em aproximadamente 60% dos pacientes.

“Esperamos que isto implique que o sistema imunológico lembre-se do vírus, de modo que nossa vacina proveja proteção por um período extendido”, assinalou Andrew Pollard, autor principal do estudo.

Os estudos de Oxford para a vacina denominada AZD1222 se dão em conjunto com o laboratório AstraZeneca, que destacou que já se está desenvolvendo a fase 3 com voluntários brasileiros, África do Sul e Reino Unido.

O financiamento do projeto conta com o apoio do governo britânico e da administração de Donald Trump, que já se garantiram com as primeiras doses.

O passo seguinte será determinar se os anti-corpos são suficientes para oferecer proteção a longo prazo contra a enfermidade a partir dos testes clínicos em maior escala. A vacina será testada em 30.000 voluntários nos Estados Unidos, 10.000 no Reino Únido, 5.000 no Brasil e 2.000 na África do Sul.

Com esta vacina, já são 23 que, segundo a OMS, se encontram na etapa de provas em humanos.




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