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PORTO ALEGRE | Contra as demissões do IMESF, todos ao ato nesta quinta às 08h30 na prefeitura!

Nesta quinta (17), ocorrerá na frente da Prefeitura de Porto Alegre às 8h30, o ato dos trabalhadores do Instituto Municipal de Estratégia da Família de Porto Alegre, em defesa de seus empregos e contra a extinção do instituto que Marchezan quer fazer em plena pandemia.

quarta-feira 16 de setembro de 2020 | Edição do dia

Foto: Giulia Cassol/Sul21

Desde setembro de 2019, o prefeito Nelson Marchezan (PSDB) vem fazendo uma investida para fechar o IMESF e demitir todos os trabalhadores da saúde. Mesmo com o avanço do coronavírus no país a partir de março, o prefeito tucano não desistiu de tentar acabar com o atendimento realizado pelo instituto para a população da cidade, em um momento muito crucial e necessário como é dessa crise sanitária.

No último dia 07/09, o Supremo Tribunal Federal (STF) encerrou o caso e considerou que a criação do IMESF em 2011 é algo inconstitucional e proibiu que sua extinção fosse contestada de novo. Assim o judiciário deu aval para Marchezan seguir com a extinção e com o seus interesses de sucatear e privatizar a saúde pública.

Veja também: STF decreta extinção do IMESF em Porto Alegre e avança com Marchezan no desmonte e privatização do SUS

O IMESF tinha a responsabilidade por 77 Unidades Básicas de Saúde em Porto Alegre, e desde o início do processo de extinção, Marchezan já vinha fechando inúmeros postos de saúde e juntando-os, gerando sobrecarga aos trabalhadores e precarizando o atendimento aos pacientes. Mais de 80% das unidades do IMESF ficam em bairros periféricos, onde os mais pobres serão os mais afetados com esse fechamento, principalmente em um contexto de pandemia.

Como parte desse projeto privatista, Marchezan visa avançar na terceirização das UBSs, tornando ainda mais precária a rede de atendimento, principalmente nas periferias. Frente a esses ataques é importante todos irem ao ato dos trabalhadores da saúde e se somar nessa batalha. É necessário lutar contra a terceirização nas UBSs, pela efetivação imediata de todos os terceirizados sem necessidade de concurso, pela proibição das demissões e por um SUS 100% público

Em Porto Alegre vem ocorrendo inúmero conflitos e com pequenos focos de luta como esse do IMESF, somado com a luta dos rodoviários, o fechamento da Escola Rio Grande do Sul, e a intervenção de Bolsonaro na UFRGS. Esses focos de resistência que se expressam em Porto Alegre são importantes, defendendo a unidade de estudantes e trabalhadores das diferentes categorias




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