Nesta última semana, Manuela D’ávila foi alvo de ameaças e ataques misóginos contra ela e sua filha. Nós do grupo de mulheres Pão e Rosas declaramos total repúdio as absurdas ameças de morte contra Manuela e de estupro contra sua filha.
domingo 6 de junho de 2021 | Edição do dia
Foto: Reprodução/Facebook
Nesta última semana, a ex-candidata a prefeita de Porto Alegre, Manuela D’ávila (PCdoB), denunciou em suas redes sociais as diversas ameaças e ataques machistas sofridos por ela e sua filha, após ter sido divulgada uma foto de sua filha na escola. Se tratam de ataques inaceitáveis ameaçando Manuela de morte e sua filha de estupro.
O caso não se trata de um fato incomum ou isolado, ataques e ameaças como esses são presentes na vida de milhares de mulheres, perpetuados pela extrema direita misógina que odeia as mulheres, misoginia que é sustentada pelo patriarcado e o Estado capitalista, que saem da boca de Bolsonaro, Mourão e a reacionária Damares que impulsionam e normalizam insultos machistas como quando Bolsonaro disse que uma mulher merecia ser estuprada.
Veja a seguir declaração da militante do Pão e Rosas, Valéria Müller:
Repúdio total às absurdas ameaças de morte contra @ManuelaDavila e de estupro contra sua filha. São alvos da misoginia da extrema direita, sustentada pelo Estado capitalista e que tem como porta voz Bolsonaro, Damares e todo esse governo.
— Valéria Müller (@valeriamullerr) June 5, 2021
Nós do grupo de mulheres Pão e Rosas declaramos total repúdio às absurdas ameaças sofridas por Manuela e sua filha, e defendemos que a nossa luta contra o machismo e o patriarcado tem que ser parte da luta dos trabalhadores de conjunto, contra Bolsonaro, Mourão, Damares e o sistema capitalista que internacionalmente sustenta o patriarcado para se beneficiar da opressão e exploração dos nossos corpos.
Para potencializar nossa luta contra todo tipo de opressão, e seguir com a luta que começou no dia 29 de maio, precisamos que os sindicatos, que são em grande maioria dirigidos pelo PT e PCdoB, organizem a nossa luta pela base, chamando uma grande paralisação nacional contra Bolsonaro, Mourão e os ataques.
Por isso, no próximo dia 19, quando ocorrem novas manifestações, estaremos nas ruas também contra a violência machista e os feminicídios, contra as reformas e os ataques, e por Fora Bolsonaro, Mourão e os militares.