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TEMER GOLPISTA | Contra Temer e seus ataques manifestantes vão às ruas no Rio de Janeiro

Com a #Inaceitável artistas, intelectuais e figuras do PSOL impulsionaram uma manifestação no centro do Rio de Janeiro na noite desta terça (24/10), às vésperas da votação na câmara da segunda denúncia contra Temer.

quarta-feira 25 de outubro de 2017 | Edição do dia

O ato reuniu centenas de pessoas, muitos artistas em protesto contra a censura e os ataques recentes da direita reacionária na figura do MBL, intelectuais e figuras do PSOL que convocaram a manifestação como Marcelo Freixo e Renato Cinco também estavam presentes.

O ato expressou repúdio ao governo Temer e suas negociatas à base de “compra de votos” para se manter no poder, enquanto outros políticos seguem preservados, mas também aos ataques do governo como reforma trabalhista e da previdência que querem descarregar a crise nas costas dos trabalhadores.

Ao som do maracatu de mulheres e gritos de Temer golpista no ritmo de marchinhas, com performances artísticas ao longo o trajeto, o tom do ato foi de denúncia contra a ideologia reacionária que vem pegando carona em ataques do governo. Projetos como a retomada da "Cura Gay, Escola Sem Partido ou mesmo os vetos de governos à expressões artísticas são exemplos dessa fusão entre ataques econômicos para que sejamos nós a pagar pela crise e avanços ideológicos reacionários machista, racista e LGBTfóbica.

Ao final do ato a polícia reprimiu os manifestantes com spray de pimenta e bombas de efeito moral enquanto finalizavam as apresentações artísticas nas escadarias da câmara municipal, relembrando como seu passado de ditadura não se esconde, mas vive em casa repressão e assassinato.

Carolina Cacau, que é professora do Estado e estudante da UERJ e também foi candidata pelo PSOL estava no ato e falou sobre a importância de aglutinar setores amplos na luta pelas liberdades democráticas, avançando para exigir também das centrais sindicais que traíram a greve geral, à retomarem o caminho da luta colocando em pé um plano para categorias de trabalhadores.

"Essa manifestação de artistas e intelectuais por liberdades democráticas tão fundamentais deve ser fermento para o amplo debate publico contra os retrocessos e retomada do caminho da luta contra esse governo e seus ataques. Por isso precisamos também nos inspirar nos trabalhadores do Rio Grande do Sul que estão em greve, juntar a indignação contra a censura, à revolta contra os ataques objetivos, numa grande frente de luta que recoloque o caminho da greve geral que é o único capaz de derrotar esse governo golpista, sua reforma trabalhista e revogar todas as medidas que atacam os trabalhadores e o povo pobre".




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