segunda-feira 15 de março de 2021 | Edição do dia
Após enorme crise no ministério da saúde, com mais de 270 mil mortes em todo o país e pressões do centrão em cima do governo, Bolsonaro enfim escolhe nome para substituir Pazuello no comando do ministério da saúde.
Bolsonaro sentou hoje com Queiroga, que é presidente da sociedade brasileira de cardiologia e surgiu em meio a nomes indicados pelo centrão. A crise ministerial surge em meio ao pior momento da pandemia, onde Bolsonaro e governadores são responsáveis pelos colapsos da saúde nos estados, recordes ininterruptos de mortes e casos, uma situação de crise sanitária inédita.
Queiroga, em 2019, chegou a considerar encontro de Bolsonaro com o ultrarreacionário Enéas Carneiro um "registro histórico do encontro de dois grandes brasileiros"
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Queiroga vai comandar um ministério de um governo negacionista cujo saldo de mortes parece ser o objetivo ao final das contas.
Decisão foi feita após Pazuello fazer uma coletiva de imprensa com o objetivo de esconder a enorme crise do governo.