Hoje, 27 de junho, véspera do dia Internacional do Orgulho LGBT, lançamos a terceira edição do Carcará, seção de Arte e Cultura do Ideias de Esquerda. São 7 textos que discutem política, música, cinema, literatura e produção independente.
Da retomada da história de Dzi Croquettes, seu teatro de sátira e todas suas transgressões as normas de gênero e sexualidade em meio a ditadura militar no Brasil, até os debates sobre estigma, saúde e luta de classes nas páginas de Capitães de Areia de Jorge Amado, passando pela história da representação LGBT na música e 6 filmes imperdíveis para entender a história do movimento LGBT, na edição deste domingo de Carcará, seção de Arte e Cultura do Ideias de Esquerda, trazemos 7 fortes produções que discutem política, música, cinema, literatura e produção independente. Confira abaixo os títulos e matérias:
Por Júlia Santana
O grupo Dzi Croquettes surgiu em 1972, no Rio de Janeiro, e era formado por treze artistas que, em pleno período da história brasileira conhecido como os Anos de Chumbo da ditadura militar, organizaram os mais ousados e fortes espetáculos, envolvendo dança, música e teatro, sendo parte do movimento de contracultura que foi muito influente na cena artística entre as décadas de 60 e 70
Estigma, saúde e luta de classes nas páginas d´Os Capitães da areia de Jorge Amado
por Kleiton Nogueira
Quando tive a oportunidade de visitar Ilhéus, cidade em que Jorge Amado passou um período da infância, tive a oportunidade de conhecer um pouco da ambientação desse autor, sua casa, que hoje é um museu com quadros, escrivaninha, e pertences do autor. Quem tem a oportunidade de conhecer um pouco dessa ambientação reconhece que Jorge Amado tem pluma na escrita, e de fato consegue transpor para a ponta da pena os elementos inerentes à realidade social: costumes, desejos, ou seja, a própria vivência, como se fora uma espécie de antropólogo na sua incansável etnografia.
Pride: lésbicas e gays em apoio aos mineiros
Por Josefina L. Martínez e Alejandra Ríos
O nome do filme é Pride: Orgulho e Esperança. Um filme que emociona até as lágrimas, um filme poderoso que não se deve perder. Pride se baseia na história do grupo LGSM (Lesbians and Gays Support the Miners), criado em 1984 em Londres para apoiar a grande Greve dos mineiros britânicos durante o governo de Margaret Thatcher
Da censura à resistência contra a ditadura: as representações LGBTs na música brasileira
por Gabriela Mueller
Na trajetória do desenvolvimento da música brasileira, as representações das identidades LGBT marcaram presença. Mesmo que de maneira não explícita, os versos sobre o amor, o desejo, a repressão e os questionamentos das barreiras normativas sobre as sexualidades e expressões de gênero, do que deve ser masculino e feminino, podem ser encontrados, antes mesmo de nomes como Liniker, Pabllo Vittar, Linn Da Quebrada, As Bahias e a Cozinha Mineira, entre outros...aqui compilamos algumas festas canções, que mesmo em meio a censura da ditadura e nos anos após, já representavam esse universo.
Cancelaram a terra – ensinamentos de Cacique Babau
por Mafê Macedo
Através de uma aula com Cacique Babau, uma grande liderança indígena da aldeia Serra do Padeiro na Terra Indígena Tupinambá de Olivença, que se destaca pela sua atuação na denúncia das violações dos direitos indígenas aprendi lições muito valiosas e as transformei em uma poema que acredito que deva ser compartilhado, especialmente na semana em que a PL490, que ataca a demarcação de terras indígenas, é aprovada pela CCJ da Câmara.
6 filmes brasileiros para o Dia Internacional do Orgulho LGBT
Por Luno P.
Neste domingo, véspera do Dia Internacional do Orgulho LGBT, nós do Carcará - Semarário de Arte e cultura do Esquerda Diário, te trazemos 6 filmes brasileiros fundamentais para entender a história do movimento LGBT no Brasil e suas representações no cinema.
Crônica: "Estamos construindo um outro mundo"
Jéssica Rozália
Em 26 de junho de 2021, ocorreu o Encontro Online dos Trabalhadores, promovido pelo Esquerda Diário. O encontro foi virtual, no sentido de não estarmos juntos fisicamente no mesmo espaço - contou com quase duzentos trabalhadores do Brasil inteiro. Entretanto, teve algo que não foi virtual, que não é virtual: a força da classe trabalhadora.
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