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DIA DE MOBILIZAÇÃO | Como está sendo preparado o dia de mobilização nacional em Minas Gerais

Hoje é um dia de mobilização e luta chamado por todas as centrais sindicais do país e motivos para mobilização não faltam, como retirada dos direitos do funcionalismo, ataques na aposentadoria e venda do pré sal e de empresas distribuidoras.

Flavia ValleProfessora, Minas Gerais

terça-feira 16 de agosto de 2016 | Edição do dia

A atividade unificada será o ato na Praça Afonso Arinos às 16 horas com as pautas unificadas contra a PEC 241, o PL257 e contra a reforma da previdência. Porém, não traz a pauta conjunta pelo fora Temer. Subsedes do SindUTE (educação) como a de Contagem orientaram a paralisação das atividades, segundo o sindicato.
A CUT chamou uma plenária dos servidores às 9 horas no CREA-MG.

Enquanto o governo golpista do Temer tenta passar ataques, no âmbito estadual com o governo de Fernando Pimentel do PT, os servidores seguem com atrasos mensais no pagamento do salário, sem o cumprimento do retroativo salarial no caso dos professores, estes que também estão ameaçados pela justiça de terem dias de greves descontados.

A CUT anunciou em seus materiais nacionais que haveriam paralisações ainda que controladas, como de uma ou duas horas ou pela manhã. Porém, na prática a CUT recuou até mesmo disso. Em Minas Gerais o sindicato de metalúrgicos segue com seus acordos com as patronais e não luta contra as demissões. O mesmo faz o sindicato de metalúrgicos de Betim dirigido pelo CTB e o de Petroleiros da Regap. A presidenta estadual da CUT, Beatriz Cerqueira, anunciou em seu Facebook: “As subsedes do Sind-UTE foram orientadas para termos participação de todo o estado. Só um esclarecimento: não será paralisação na rede estadual!”.

Assim, a CUT segue a orientação da direção do PT de fazer uma oposição controlada contra o governo golpista de Temer. E assim o dia 16 caminha para estar longe de ser o início para um plano de lutas e paralisações pela base.

É preciso unificar as lutas sindicais pelas demandas mais sentidas pelos trabalhadores com a luta contra o governo golpista do Temer, sem o sectarismo de chamar todos de “golpistas” como faz o PSTU na direção da CSP-Conlutas, que acaba cumprindo um papel de confundir os trabalhadores sem combater o golpe da direita reacionária e ainda sem sequer desmascarar o papel da CUT.

Apenas a unidade dos trabalhadores pela base, por suas demandas e contra a direita golpista pode fortalecer uma luta capaz de colocar abaixo o atual governo golpista e fortalecer uma alternativa independente do PT e seus ajustes e corrupção para colocar abaixo os projetos reacionários de privatização, de escolas sem partido e impor pela luta uma nova assembleia constituinte que responda aos verdadeiros interesses dos trabalhadores junto à maioria da população.




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