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Alckmin e Lula | Com união a Alckmin, Lula mostra a verdadeira cara de seu projeto

O agora ex-tucano Alckmin oficializou nesta semana sua saída do PSDB, após 33 anos, mostrando ser verdadeira as articulações para que seja vice na chapa com Lula. Esta união mostra a verdadeira face do projeto de Lula: liberal, conciliador, a serviço da burguesia e dos grandes capitalistas.

quinta-feira 16 de dezembro de 2021 | Edição do dia

Oficializou-se na terça-feira (14) o processo de desfiliação de Geraldo Alckmin do PSDB. Alckmin foi parte do partido por 33 anos, uma das caras mais famosas do partido no país. Neste mesmo dia, Alckmin se reuniu com representantes e lideranças do PSB, partido que provavelmente irá recebê-lo.

Nas redes, Alckmin se pronunciou sobre sua desfiliação dizendo que "é tempo de mudança". O ex-governador que foi um dos articuladores do golpe, é uma figura que agrada ao capital financeiro e representante do neoliberalismo no país. Quando governador, Alckmin colecionou uma série de absurdos, como o caso do roubo das merendas das escolas públicas e a repressão a ocupação Pinherinho, além de inúmeros ataques aos trabalhadores, mulheres e juventude, elegendo sempre os professores como seu principal inimigo.

Esse processo de desfiliação reforça a informação, agora já não tão inédita, de que Alckmin possivelmente será vice da chapa de Lula para o pleito do ano que vem, informação que vem sendo veiculada há algumas semanas nas mídias e nas redes sociais. Alckmin e Lula devem se reunir ainda este ano para provavelmente selar o acordo, já que vêm trocando elogios em suas redes e declarações, deixando pra oficializar a candidatura no ano que vem, como vêm noticiando vários veículos de imprensa.

Essa possível chapa é uma tentativa de Lula de se mostrar um nome viável e confiável para alas da burguesia que ainda não se convenceram de que ele é um ótimo conciliador de classes.

Como colocamos em nosso Editorial, a extrema-direita é uma força social no Brasil que não será derrubada só com eleições e sem luta. Para enfrentar Bolsonaro, o desemprego, a fila do osso, e os ataques que ele representa junto às outras instituições do regime, é necessário garantir a independência de classe e unidade com os setores da esquerda, com um programa operário, para que os capitalistas possam pagar pela crise.

Leia mais em: 5 lições de 2021 para um novo ano de luta e resistência da nossa classe


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