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Coronavírus | Com negacionismo de Bolsonaro, Brasil registra média de 588 mortes por dia

Segundo o novo levantamento divulgado às 20h deste domingo (6/12), sobre a situação da pandemia de Coronavírus no Brasil, a média móvel de mortes no país nos últimos 7 dias foi de 588, a mais alta registrada desde 11 de outubro, onde foi registrada a média de 590.

segunda-feira 7 de dezembro de 2020 | Edição do dia

Foto: Sérgio Lima

O levantamento foi feito à partir de dados disponibilizados pelas secretarias estaduais de Saúde e consolidados pelo consórcio de veículos de imprensa (G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL).

O Brasil tem 176.962 óbitos registrados e 6.602.942 diagnósticos de Covid-19 desde o começo da pandemia, isso mesmo sendo um dos países com os piores índices de testagem da população. Nas últimas 24 horas registrou 321 mortes pela Covid-19, chegando ao total de 176.962 óbitos desde o começo da pandemia. Dessa forma, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 588, a mais alta registrada desde 11 de outubro — nesse dia, a média foi de 590. A variação foi de +18% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de alta nos óbitos pela doença.

No momento, 26.243 Brasileiros tiveram seu teste positivo para COVID-19 no último dia e 6.602.942 já tiveram ou têm o novo Corona vírus desde o começo da pandemia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 41.327 novos diagnósticos por dia. Isso representa uma variação de +37% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica tendência de alta também nos diagnósticos.
Segundo os dados divulgados, dezessete estados apresentaram alta na média móvel de mortes: PR, RS, SC, ES, SP, MS, MT, AC, AP, RO, RR, TO, CE, PB, PE, RN e SE.

Entretanto, apesar do aumento dos casos comprovados, mesmo com um número altíssimo de subnotificação no país, não há por parte do Governo Federal ou dos Governos Estaduais, uma política consequente de combate ao COVID-19. Ao contrário, Bolsonaro com seu negacionismo, naturaliza as mortes, não garante o mínimo, como testes massivos e EPIs (Equipamento de Proteção Individual), ao mesmo tempo que diminuiu o valor do auxílio emergencial, que já possuía um valor insuficiente, e faz com que mais pessoas precisem sair de casa para buscar emprego. Os governadores e prefeitos também não ficam atrás, com as propostas de flexibilização do isolamento social, abrindo comércios, sem liberar os grupos de risco, sem garantir testes e EPIs e colocando os trabalhadores para se abarrotarem nos transportes públicos.

O aumento dos casos e das mortes são de responsabilidades desses governantes que naturalizam todas essas mortes que poderiam ser evitadas. Enquanto priorizam os lucros e privilégios de um setor da sociedade, fazem com que os trabalhadores e oprimidos paguem por essa crise com suas vidas.




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