No último domingo (14) foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a declaração de patrimônio dos candidatos que foi publicizada pela imprensa. O governador Romeu Zena (Novo) nos último 4 anos de pandemia, precarização, carestia, trabalho precário e filas de osso aumentou sua fortuna em escandalosos 86%.
terça-feira 16 de agosto de 2022 | Edição do dia
Neste domingo (14) foi registrado pelo governador Romeu Zema (Novo) seu patrimônio ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e nos últimos dias publicizado pela imprensa o patrimônio de alguns candidatos, o último dia para declaração foi segunda-feira (15).
O escandaloso aumento do Patrimônio de Zema durante seu governo é um desrespeito aos trabalhadores e ao povo brasileiro, vivemos os frutos da pandemia, uma crise econômica que só escalona a inflação, aumento dos combustíveis e gás de cozinha, ataques aos direitos dos trabalhadores como a reforma trabalhista, o congelamento do teto de gastos, impedindo que o orçamento público seja usado a serviço das necessidades da população, salários de fome, filas de osso na tentativa desesperada de garantir alguma alimentação para as famílias, desemprego, esse é o cenário brasileiro dos últimos 4 anos.
Neste período, Romeu Zema, governador e candidato à reeleição, declara seu patrimônio que subiu de R$ 69.752.863,96 para R$ 129.795.313,70. Ou seja, um aumento de 86,07% em comparação à declaração feita em 2018.
Aumento do patrimônio e miséria para os trabalhadores
Governador Romeu Zema reprime trabalhadores e não concede aumento salarial, enquanto aumenta sua fortuna.
Só neste ano os professores de MG se enfrentara com Zema este ano em defesa do pagamento do piso salarial e contra o Regime de Recuperação Fiscal do governo.
Os trabalhadores da saúde da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) também se enfrentaram com Zema pelo reajuste de seus salários, contra as condições precárias de trabalho, jornadas extenuantes e falta de materiais, com uma inflação que assola o país, essa categoria estava a mais de 10 anos sem aumento, enquanto o patrimônio de Zema.
Zema mostra que em seu governo é uma mão fechada para os trabalhadores e outra aberta aos empresários que, certamente ajudaram no aumento de seu patrimônio, abrindo concessões relâmpago para as mineradoras explorarem os territórios mineiros, como a Serra do Curral, ou as concessões de R$1bilhão a grandes empresários.
A assessoria de Zema, diz que "ainda em 2018, duas empresas que atuam no ramo de combustíveis e que eram do Grupo Zema, foram vendidas para uma companhia francesa de energia, por aproximadamente R$ 380 milhões". Em uma das empresas ele detinha 27,14% de participação acionária, quando houve a divisão da venda ele recebeu R$23milhões, além dos R$10 milhões da outra. A assessoria ainda completa: "Cabe ainda ressaltar que todo o patrimônio de Romeu Zema é fruto de mais de 30 anos de trabalho e gestão, estando exposto em suas declarações anuais à Receita Federal e, bem como, ao Tribunal Superior Eleitoral, cumprindo a legislação nacional".
Que os capitalistas paguem pela crise!
A desigualdade social bateu recorde na pandemia,colocando milhares de trabalhadores e famílias em condições muito precárias, levando a população a insegurança alimentar, enquanto a renda media dos brasileiros cai drasticamente, os bilionários aumentam seus lucros.
É necessário unificar os trabalhadores, a população pobre e o conjunto dos oprimidos de maneira independente , sem conciliação de classe e acordo coma direita para colocar de pé um programa para taxar as grandes fortunas, reformulando as leis tributarias, para que esse dinheiro esteja a serviço dos trabalhadores por melhores salários e, empregos com plenos direitos, confisco de bens milionários, assim como o não pagamento da dívida pública para garantir que sejam os capitalistas que paguem pela crise e não os trabalhadores e a população nas filas para garantir o mínimo para alimentação de qualidade, assim como saúde e educação.
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