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Com apoio de Temer, EUA pede suspensão de Venezuela na OEA boicotando reeleição de Maduro

Como forma de avançar no boicote a reeleição de Maduro na Venezuela, e fortalecer a entrada do FMI e de mais submissão política ao imperialismo norte-americano, EUA defende retirada da Venezuela do OEA, além de sanções econômicas ao país.

terça-feira 5 de junho de 2018 | Edição do dia

Os EUA apresentaram nesta semana um pedido de suspensão da Venezuela da Organização dos Estados Americanos (OEA), junto com um pedido por sanções economicas ao pais governado por Maduro. o governo golpista de Temer, e os governos da Argentina, Peru, Chile, Canadá e México, estão apoiando o pedido dos estadounidenses.

A retirada da Venezuela de sua cadeira na assembleia-geral da OEA é a continuação da política dos EUA para o país, após não reconhecer a eleição de Nicolás Maduro em maio deste ano, que busca enfraquecer e isolar o governo em uma tentativa de buscar o melhor acordo para garantir as diretrizes do FMI para a profunda crise econômica do país, e assim garantir a obediente submissão à politica imperialista norte-americana. Política essa apoiada pelos governos neoliberais da América do Sul. É bem verdade que as eleições deste ano tiveram uma altíssima abstenção eleitoral, e elegeu um governo envolto em uma crise, sem ter conseguido seu objetivo de ser eleito com uma porcentagem mais importante de votos, e com a pior quantidade de abstenções eleitorais desde a primeira eleição de Hugo Chávez, em 1998. Um governo que para conseguir governar tende a aumentar suas medidas bonapartistas reacionárias, apoiadas nas Forças Armadas.

A Liga de Trabalhadores por el Socialismo, seção da Fração Trotskysta - QI na Venezuela, organização irmã do MRT soltou uma declaração logo após as eleições, colocando que: “Nada de novo na Venezuela podemos esperar da reeleição de Maduro, mais do mesmo, é o que propõe o chavismo, em meio a uma crise catastrófica que tem conduzido o seu projeto de falso “socialismo do século XX”, com empresários e transnacionais associadas, sobre a base do velho capitalismo dependente e rentista do petróleo”. Assim também como sustentamos que não podemos nos ligar “Nem com a direita e o imperialismo, que chamam por não reconhecer as eleições para debilitar e isolar o máximo possível o governo de Maduro, e assim forçar uma negociação com as Forças Armadas ou qualquer outro esquema de ”transição” que se subordine aos ditados de submissão do FMI e do capital financeiro com saída a crise, e para impor a Venezuela um governo abertamente obediente as diretrizes do imperialismo”.




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