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VACINA PARA TODOS | Com a terceira onda da covid, é preciso lutar pela quebra de patentes e vacina para todos

Apenas 21,17% dos brasileiros estão vacinados e 5 milhões não receberam a segunda dose: além do governo negacionista e das patentes que impedem o direito à vacina, trabalhadores encontram outras dificuldades para a vacinação, em meio à terceira onda. Lutemos por vacina para todos, com a quebra das patentes sem indenização para a indústria farmacêutica, que lucra em cima das mortes por covid.

segunda-feira 31 de maio de 2021 | Edição do dia

Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF

Segundo a Folha de São Paulo, a vacinação é retardada em diversos estados por motivos que vão além da falta de imunizantes: dificuldade de marcar consultas para conseguir laudos que comprovem comorbidades, filas enormes. A falta de vacinas e a lentidão da vacinação é culpa do governo Bolsonaro, seus ministros, assim como dos governadores e das empresas farmacêuticas, que privatizam as patentes.

Veja também: Demora para conseguir laudo, filas longas e recusa de fabricante dificultam a vacinação

Já são mais de 450 mil mortos, que se combinam com uma média móvel que beira as 2 mil mortes diárias. Atualmente estamos com uma média móvel de 1.881 mortos ao dia, com uma 3ª onda a elevar a curva. Enquanto isso, Bolsonaro e militares fazem passeios de moto e esbanjam dinheiro público debochando da cara da população.

Os governadores, os prefeitos, o STF e o Congresso Nacional, apesar de tentarem se colocar como oposição ao governo, também são responsáveis por cada morte e contágio, porque não garantiram desde o início medidas básicas como testes massivos para implementar quarentenas racionais e isolamento para os contaminados e doentes, com rastreio do vírus. Em todas as capitais do país e diversas cidades populosas, trabalhadores se espremem em ônibus lotados. Junto a isso, todos eles têm um acordo em comum com Bolsonaro: são contra a quebra das patentes das vacinas e insumos.

Nessa política de vacinação a passos lentos, os trabalhadores e o povo pobre continua a ser duramente penalizado pelos critérios de planos de vacinação dos governos. É urgente a unidade da classe trabalhadora, com a força das mulheres, estudantes, negros, da comunidade LGBT por vacinas para todos com a quebra de suas patentes sem indenização à indústria farmacêutica, uma lei que proíba demissões e um auxílio emergencial que corresponda a um salário mínimo. Na CPI da Covid, bolsonaristas, golpistas e militares fingem se estapear, enquanto morremos nas filas de UTI, enquanto não temos vacina. Lutemos pelo Fora Bolsonaro, Mourão e militares, sem nenhuma confiança na CPI do Covid. Por isso, o meio eficaz é o meio da luta, é necessário que as centrais sindicais, como a CUT e a CTB, que dirigem sindicatos pelo país, convoquem uma paralisação nacional, se apoiando na força que se demonstrou nas ruas no sábado (29).

Confira o ED comenta sobre a terceira onda de covid no país:




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