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ASSASSINATO | Cinco jovens são assassinados em condomínio de Maricá (RJ)

Na madrugada deste domingo, cinco jovens foram assassinados no Rio de Janeiro, no Condomínio Mariguela, em Itaipuaçu, distrito de Maricá, na Região Metropolitana. O condomínio faz parte do conjunto habitacional “Minha casa, minha vida”.

segunda-feira 26 de março de 2018 | Edição do dia

As vítimas foram identificadas como Sávio de Oliveira Vitipó, de 19 anos, Mateus Bitencourt da Silva, 18 anos, Patrick da Silva Diniz, Matheus Barauna dos Santos, 18 anos e Marcus Jonathas, de 17 anos.

Segundo investigações, os jovens tinham acabado de chegar de um show de rap e estavam na área de convivência do condomínio quando foram alvos de disparos por dois homens que estavam em uma moto. Das vítimas, apenas um não morava no condomínio e nenhum deles tinha antecedente criminal.

O meu filho deixou amigas em casa e veio cumprimentar alguém. Chegaram dois homens, mandaram eles deitarem no chão, deram um tiro na cabeça de cada um e saíram gritando “Aqui é milícia e vamos voltar”. Uma testemunha viu tudo — contou July Mary Silva, de 34 anos, mãe de Marco Jonathan, ao Jornal Extra.

“O Sávio trabalhava em rodas de hip-hop com a gente aqui. Era uma atividade de lazer e conscientização, uma forma de trazer a juventude para a cultura. Eles mesmo articulavam e o objetivo da secretaria era dar suporte” disse o Secretário de Direitos Humanos e Participação Popular de Maricá, João Carlos Birigu.

Em nota, a prefeitura de Maricá declarou que:

"A prefeitura vê com indignação a ocorrência de qualquer crime na cidade diante dos esforços que vem sendo empreendidos no sentido de melhorar a segurança da população. No caso do residencial Carlos Marighella, em Itaipuaçu, consideramos a situação inadmissível justamente pelo fato de o município vir atuando muito para levar serviços e cidadania a todos os moradores, uma ação institucional permanente de geração de trabalho e renda. Neste sábado realizada uma importante atividade vinculada ao ensino gratuito para jovens e adolescentes e nos últimos meses escolas e postos de saúde foram agregados aos dois residenciais do Minha Casa, Minha Vida, que são abertos e funcionam como qualquer outro bairro da cidade. A prefeitura decretou luto oficial de três dias, está acompanhando as investigações e cobrará providências para que o caso seja esclarecido rapidamente pelas autoridades policiais. Vamos também redobrar os esforços em termos de ações sociais que melhorem a vida de todos os que ali foram residir”.

Casos como esse de mortes violentas demonstra que estamos em um período em que se acirram as desigualdades e a violência em decorrência das piores condições de vida, e um aumento das mais diversas formas violência, principalmente entre a juventude negra, por parte do Estado que podem ser aprofundadas pelos ataques dos capitalistas e do governo golpista de Temer. Ataques aos quais devemos resistir para que não tirem mais suor e sangue da juventude e dos trabalhadores.

fonte da foto: O Dia




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