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REPRESSÃO NO CHILE | Chile: Como na ditadura, estudantes dirigentes secundaristas são detidos em suas casas

Os estudantes secundaristas detidos ilegalmente e arbitrariamente se encontravam dentro de um edifício residencial quando foram atacados com gás de pimenta e levados à 3a Delegacia de Santiago, no marco da militarização quase completa do país.

quarta-feira 23 de outubro de 2019 | Edição do dia

No marco do estado de emergência com a maior parte do país sob controle dos militares, militantes da Juventude Comunista (JJCC) denunciaram a detenção ilegal e arbitrária e a perseguição política dos dirigentes secundaristas Valentina Miranda, porta-voz da CoNES (Coordenação Nacional de Estudantes Secundaristas), Pablo Ferrada, encarregado da Área estudantil da JJCC, e Anaís Pulgar, militante.

Esta detenção foi realizada dentro de um edifício. Mesmo sem ter feito nenhuma provocação e sem violar o toque de recolher, foram atacados com gás de pimenta e levados à 3a Delegacia de Santiago.

A organização política estudantil denuncia como responsáveis Sebastián Piñera, Andrés Chadwick (Ministro do Interior) e o General Iturriaga do que acontecer com os jovens, das torturas e de coerções ilegais, pois sua segurança dentro da delegacia não é garantida.

Isso é uma mostra brutal não apenas de milhares de denúncias da ação repressiva da polícia e dos militares, mas de uma clara perseguição política. Denunciamos esta detenção e fazemos responsável o governo. Chamamos a mais ampla solidariedade com os secundaristas e à denúncia deste acontecimento.

Os deputados Gabriel Boric, Camila Vallejos e Karol Cariola chegaram à Terceira Delegacia e conseguiram libertar os estudantes que denunciavam violência brutal, feridas com balas e gás lacrimogêneo. Além disso, em nosso meio estivemos denunciando outros desaparecimentos e detenções da polícia à civis. Desde a Frente Ampla, um dos pontos que estiveram pedindo para dialogar com o Governo é o de um plano de desmilitarização. Como podem pensar em dialogar com esse Governo? Não é o momento de andar com vacilação. Precisamos urgentemente colocar um fim na lei de emergência!




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