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Eleições DCE USP | Chamado ao ME da USP: Adiantar as eleições do DCE para construir uma forte mobilização no 9J!

Na última semana, aconteceram importantes ataques da extrema direita à educação, à juventude e ao povo negro. A chacina da Vila Cruzeiro, no Rio, o brutal assassinato de Genivaldo pela PRF de Bolsonaro, em Sergipe, e a PEC 206, que propõe cobrar mensalidades nas universidades públicas. Diante disso tudo, é fundamental que o movimento estudantil dê uma forte resposta a isso e mostre que não irá se apequenar frente ao bolsonarismo.

terça-feira 31 de maio de 2022 | Edição do dia

Na última semana, aconteceram importantes ataques da extrema direita à educação, à juventude e ao povo negro. A chacina da Vila Cruzeiro, no Rio, o brutal assassinato de Genivaldo pela PRF de Bolsonaro, em Sergipe, e a PEC 206, que propõe cobrar mensalidades nas universidades públicas. Diante disso tudo, é fundamental que o movimento estudantil dê uma forte resposta a isso e mostre que não irá se apequenar frente ao bolsonarismo.

Por isso, frente ao chamado da UNE no próximo dia 9 de junho como um dia nacional de mobilizações, nós da Faísca Revolucionária viemos defendendo a necessidade de que sejam construídas assembleias de base em cada universidade para que se possa debater a necessidade de uma paralisação nacional da educação, contra a PEC que prevê a cobrança de mensalidades, por permanência estudantil e justiça por Genivaldo. Na USP, essa mobilização precisa se expressar.

Porém, o dia 9 também é o último dia de votação para a eleição do DCE da USP. Estas eleições serão um momento muito importante, afinal serão as primeiras eleições desde 2019 para a principal entidade do movimento estudantil uspiano. As dificuldades do EaD, os problemas do retorno presencial precário, os debates políticos, represados por quase 3 anos sem eleições e com poucas assembleias, poderão acontecer nestas eleições.

Por isso, nós da juventude Faísca Revolucionária fazemos um chamado à Comissão Eleitoral e a todas as chapas que irão participar da eleição para que as urnas sejam abertas um dia mais cedo, no dia 6 de junho, e fiquem abertas até o dia 8, para que no dia 9 de junho possamos estar enquanto movimento estudantil e juventude, com a presença unificada de todas as chapas que irão concorrer as eleições, que serão compostas por organizações de esquerda como Afronte, Juntos, Rebeldia, UJC e Correnteza, nas ruas, se mobilizando contra os ataques do bolsonarismo.

Para responder esses ataques, é preciso organizar nossa força para estar a altura do desafio e de não abaixar a cabeça, o que passa por fortalecer nossas entidades. E para isso, é fundamental realizarmos uma eleição que envolva a base dos estudantes, após mais de 2 anos e 3 gerações de caloures que não puderam votar. Esse processo deve estar a serviço de mobilizar o movimento estudantil pela base para construir, em unidade com as demais chapas, uma forte mobilização contra os ataques à educação por parte de Bolsonaro, contra todo o projeto neoliberal elitista e privatista da direita, defendendo permanência estudantil e justiça para Genivaldo, justificando a mudança do calendário das eleições do DCE da USP.




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