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PRIVATIZAÇÃO | Cepisa, distribuidora da Eletrobras no Piauí, é vendida para o imperialismo americano

Entre os acionistas majoritários da Equatorial Energia, compradora única no leilão, está o fundo BlackRock, uma das maiores empresas de investimento do mundo, com sede em Nova York.

quinta-feira 26 de julho de 2018 | Edição do dia

Imagem: Marlene Bergamo/Folhapress

Agora, dia 26, quinta-feira, foi a vez da distribuidora da Eletrobrás no Piauí (Cepisa), ser entregue ao imperialismo norte-americano. A Equatorial Energia arrematou a distribuidora, sendo a única a dar o leilão. Ela é um holding (sociedade empresarial para administrar um conjunto de empresas) que conta entre suas principais acionais a Blackrock, uma gigantesca empresa com sede em Nova Iorque, com ações majoritárias em diferentes multinacionais mundo a fora, incluindo nas áreas de energias e petróleo.

Há ainda a possibilidade da demissão da maior parte dos trabalhadores da Cepisa, que somas no total 3,1 mil trabalhadores. O próprio presidente da Eletrobrás, Wilson Ferreria Jr, admite que o "regime privado é de meritocracia. Não deve ter medo de perder o emprego quem trabalha e tem uma remuneração adequada". Na realidade o que o presidente da Eletrobrás esconde é que a lógica das empresas privadas é demitir os funcionários para recontratar outro com piores condições de emprego e salários.

A Eletrobras é patrimônio público do país, sendo uma das maiores produtoras de energia do Brasil. A privatização da Eletrobras é a antessala de outros planos desta ordem. O que querem nada mais é que demonstrar sua prioridade em manter, garantir e aumentar os lucros dos grandes empresários imperialistas. Com a entrega da empresa estatal ao capital privado, quem pagará pelo aumento das tarifas, piora e precarização dos serviços e pelo lucro dos capitalistas serão os milhões de trabalhadores do país.




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