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Impunidade | Centrão articula no Congresso PEC para proteger Bolsonaro e evitar possível prisão

De acordo com a colunista do G1, Andreia Sadi, deputados aliados do presidente Bolsonaro tentam costurar um acordo com outros parlamentares a fim de aprovarem uma Emenda Constitucional que dê cargo de "senador vitalício" a ex-presidentes, com foro privilegiado e imunidade parlamentar para sempre.

quinta-feira 28 de julho de 2022 | Edição do dia

Foto: Arquivo pessoal

Sempre como base de sustentação do governo de turno no Congresso, o famigerado "Centrão" vem articulando uma proposta de PEC (Emenda Constitucional) para proteger Jair Bolsonaro de ser detido, caso ele perca a eleição, por conta de processos e investigações que correm contra o presidente e sua família na Justiça.

De acordo com a jornalista Andréia Sadi, em seu blog no G1, a proposta voltou a ganhar força entre parlamentares aliados de Bolsonaro seria uma espécie de cargo de "senador vitalício" aos ex-chefes do Executivo, garantindo a eles foro privilegiado e imunidade parlamentar até o fim da vida. Preocupados com esse cenário, aliados de Bolsonaro vêm articulando a PEC sob a justificativa de que a medida não beneficiaria apenas o atual chefe do Executivo.

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Sabemos que na justiça dos ricos e poderosos os trabalhadores e o povo pobre nada podem esperar senão mais ataques e descarrego da crise em suas costas. Os trabalhadores não devem confiar que a justiça burguesa por si só pode derrotar a odiosa extrema direita e o bolsonarismo, quando foi essa mesma justiça aliada do poder executivo em aprovar as reformas que levaram e levam à situação de miséria e fome que passa o país.

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Por isso é fundamental que nosso combate contra Bolsonaro e a extrema direita seja feito em base a independência de classe, sem nenhuma confiança nessas instituições, sem se aliar com nossos inimigos, com patrões e golpistas, e com aqueles que estão de braços dados com esses, como faz o PT e a chapa Lula-Alckmin. Nossa luta tem que ser contra todos os ataques que estamos sofrendo e seguiremos sofrendo após as eleições. É preciso nos organizar pela base, de cada local de trabalho, de cada local de estudo, para impor a anulação da reforma trabalhista e da previdência e todos os ajustes econômicos que vem jogando a crise nas nossas costas, através dos métodos de luta da classe trabalhadora, com greve e paralisações.

Para uma análise da atual política nacional deixamos abaixo o programa "O Brasil não é para amadores" do dia 26/07 com o tema: Entre ameaças golpistas e eleições, o que quer Bolsonaro?




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