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MAIS UMA TRAIÇÃO | Centrais sindicais ajudam Temer a ganhar tempo para aprovar Reforma da Previdência

Em nova reunião, as centrais sindicais traem mais uma vez a luta contra a Reforma da Previdência, pois se negaram a marcar uma nova data de greve geral e de organizar um plano de lutas, dando tempo para Temer comprar os votos para aprovar este ataque histórico.

Felipe GuarnieriDiretor do Sindicato dos Metroviarios de SP

Marcello Pablito Trabalhador da USP e membro da Secretaria de Negras, Negros e Combate ao Racismo do Sintusp.

sexta-feira 8 de dezembro de 2017 | Edição do dia

Ocorreu hoje, 8, uma reunião das centrais sindicais, na qual participaram as patronais Força Sindical, UGT, e as petistas CUT e CTB, para decidir sobre o que fazer em relação à luta contra a Reforma da Previdência. A cúpula dessas centrais, sem partir de qualquer decisão do conjunto dos trabalhadores dos sindicatos indignados com as reformas, se negou a marcar uma nova data de greve geral para lutar contra esse brutal ataque que é a Reforma da Previdência.

Marcaram apenas um dia nacional de paralisação para a próxima quarta-feira, que é insuficiente frente a magnitude do ataque que está sendo colocado e à indignação que ele gera nos trabalhadores.Assim essas centrais ajudam o governo a ganhar tempo para conseguir os 308 votos no Congresso para conseguir a aprovação da matéria. Ao não fazer um plano de luta e não indicar a data de uma nova greve geral, as principais centrais sindicais deixam os trabalhadores e os sindicatos reféns e a reboque da data que o governo decidir votar este ataque histórico. Essa reunião deveria ter servido, ao contrário, para ter tirado a data e o plano de luta que organize os trabalhadores na base, e não fingir que não está acontecendo nada!

(Na foto, reunião da centrais sindicais com representantes da CUT, CTB, Força Sindical e UGT)

Nós, Felipe Guarnieri, metroviário de São Paulo, e Marcelo Pablito, trabalhador da USP, declaramos durante a reunião da coordenação nacional da CSP-Conlutas que ela deve sair dessa com uma denúncia do papel das centrais sindicais traidoras, ao mesmo tempo que uma exigência para que essas centrais organizem um novo dia de greve geral, a partir das assembleias e comitês de mobilização em cada locais de trabalho. A partir disso, a força da classe trabalhadora poderá entrar em movimento capaz de derrotar a Reforma da Previdência e avançar na luta pela revogação da Reforma Trabalhista.




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