Centenas de pessoas saíram às ruas nessa manhã de sábado, 5, em Porto Alegre, para protestar contra o brutal assassinato do jovem trabalhador Moïse Kabagambe.
sábado 5 de fevereiro de 2022 | Edição do dia
O ato se concentrou perto dos arcos da Redenção desde às 10h com a presença de diversos movimentos sociais, organizações e membros de associações de imigrantes e refugiados.
Houve falas de representantes de imigrantes angolanos, congoleses, haitianos, senegaleses e argelinos. As falas emocionadas denunciaram o brutal racismo que assola negros e negras em nosso país. A Frente Quilombola também esteve presente. Após essa primeira parte, algumas organizações políticas fizeram saudações.
O ato na capital gaúcha se somou a dezenas de outros atos espalhados pelo país (linkar aqui http://www.esquerdadiario.com.br/Acompanhe-os-atos-por-Justica-para-Moise-no-Esquerda-Diario)
Militantes do Quilombo Vermelho, MRT e independentes
Vítima da violência racista e xenófoba, Moïse também foi vítima do Estado, da reforma trabalhista e da profunda precarização do trabalho vigente em nosso país. Com a extrema-direita no poder, racistas se sentem à vontade para promover barbaridades como as vistas no vídeo da morte de Moïse. É preciso arrancar justiça com a força das ruas, da juventude, dos refugiados, dos imigrantes, dos negros e negras e dos trabalhadores em nosso país. Confira a fala de Luno, coordenador do Centro Acadêmico Dionísio, do teatro da UFRGS, e militante do Quilombo Vermelho.
