A ministra do STF, Cármen Lúcia, negou pedido do PT que obrigaria o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, a analisar o pedido de impeachment de Bolsonaro.
quarta-feira 21 de julho de 2021 | Edição do dia
A justificativa da Ministra é a de que a obrigatoriedade "macularia o princípio da separação dos poderes". O pedido foi feito por Fernando Haddad e Rui Falcão, ambos do PT.
A ministra seguiu dizendo “E para atendimento deste princípio garantidor da eficiência do sistema de freios e contrapesos é que a jurisprudência deste Supremo Tribunal consolidou-se no sentido de se estabelecer, na matéria, a autocontenção do exercício jurisdicional constitucional”. O STF avalizou o impeachment de Dilma em 2016 e negou todos os recursos contrários na época.
Em 2018, Cármen também votou contra a liberação do Habeas Corpus preventivo de Lula, o que permitiu a retirada do ex-presidente das eleições presidenciais. De histórico golpista, o STF foi peça-chave na manipulação das eleições passadas que permitiu a vitória de Bolsonaro.
Temas