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ESQUERDA DIÁRIO IMPRESSO | Candidaturas anticapitalistas reúnem centenas!

sexta-feira 19 de agosto de 2016 | Edição do dia

Em Campinas, cerca de 150 pessoas se reuniram em Ouro Verde, bairro da periferia, e, como expressou o professor Chico, "foi um orgulho para a candidatura de Magrão ser lançada ali, uma região que para nós é uma das mais importantes da cidade, reunindo trabalhadores e estudantes que protagonizaram a importante luta contra a reorganização escolar de Alckmin". Estiveram presentes universitários, professores, carteiros e diversos trabalhadores. Além da presença importante de LGBTs.

Estiveram presentes também Juninho, militante do Movimento por uma Alternativa Independente e Socialista (MAIS), que reivindicou a atuação da Frente de Esquerda e dos Trabalhadores na Argentina, um dos grandes exemplos que inspira as candidaturas do MRT no Brasil, e ressaltou a importância de tomarmos essa experiência para atuar no Brasil. Também Marcela, candidata à prefeitura pelo PSOL, saudou a candidatura de Magrão.

No Rio de Janeiro, mais de cem pessoas estiveram no lançamento da candidatura de Carolina Cacau, estudante da UERJ e professora, que participou ativamente tanto da greve dos servidores da educação, e da greve da UERJ contra o avançado desmonte que atinge a universidade. Os professores do estado e estudantes da UERJ que fizeram quase cinco meses de greve e foram uma presença fundamental, além de estudantes da UFRJ, Unirio, UFRRJ, secundaristas que ocuparam escolas e colocaram de pé uma grande luta no Rio de Janeiro, trabalhadores terceirizados e garis que protagonizaram uma das mais importantes greves dos últimos anos em 2014, foram presenças marcantes na atividade.

Estiveram presentes militantes de outras organizações de esquerda, como Liliana Maiques, da corrente Comunismo e Liberdade do PSOL; Clara Saraiva, do MAIS; e Felipe Demier, da Nova Organização Socialista (NOS).

Faça parte dessa voz: construa conosco os Comitês Anticapitalistas

Em todas as atividades se fez marcante as mulheres, LGBTs e negros, setores estes que se colocam na linha de frente da luta contra as opressões cotidianas e que veem nas candidaturas anticapitalista do MRT uma forma de fazer ecoar a voz dessa luta, com um programa que responda até o fim essas opressões que o capitalismo reproduz, aprofunda e das quais se utiliza para manter a exploração. Junto a trabalhadores de diversas categorias que querem fazer política com as próprias mãos.

Sabemos que as candidaturas anticapitalistas sofrem com as restritivas leis eleitorais, que fazem de tudo para privilegiar os candidatos dos patrões e para calar uma voz independente dos trabalhadores e da juventude. Contudo, o que as candidaturas anticapitalistas do MRT têm que os patrões não possuem é justamente a paixão e uma política revolucionária onde cada um é sujeito para ecoar uma força de combate ao capitalismos e seus partidos golpistas no Brasil, mas também construir uma tradição revolucionária que supere a estratégia do PT que queria conciliar os interesses dos trabalhadores e dos patrões.




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