Com ponto de encontro no Lgo. Do Rosário, no centro de Campinas, às 10h desta manhã, teve início mais uma manifestação em absoluto repúdio ao governo Bolsonaro. A manifestação se soma às outras mais de 400 que estão sendo chamadas para o dia de hoje em todo o território nacional e também em diversas cidades pelo mundo.
sábado 19 de junho de 2021 | Edição do dia
Logo na concentração e no início da manifestação, cerca de mil pessoas estavam presentes, e neste momento a manifestação segue crescendo. Estão presentes organizações políticas, centrais sindicais, trabalhadores de diversas categorias e estudantes. Também estão em peso os movimentos negro e LGBT, que dia 17 protagonizou um ato na cidade em repúdio ao ataque sofrido por uma criança que propôs na escola um trabalho sobre o mês do orgulho LGBT.
O dia de hoje é a continuidade do 29M, dia em que milhares de pessoas saíram às ruas em todo país para se manifestar contra as atrocidades que o governo vem promovendo na gestão da pandemia e na condução da crise econômica. Em Campinas mais de 2000 pessoas protestaram contra Bolsonaro, contando com forte apoio popular.
Apesar da divisão entre as pautas que promovem as centrais sindicais, separando entre o dia 18 aqueles que se revoltam contra a condução na economia, e dia 19 aqueles que repudiam a gestão da pandemia, o governo Bolsonaro é um só, que conta com o apoio e conivência do Congresso, STF e militares, e gera revolta no conjunto da sociedade.
O ato de hoje, apesar de ser menor que o anterior, e de as direções petistas buscarem transformá-lo em um apoio puramente de apoio eleitoral à Lula em 2022, deve ter a perspectiva de batalhar que as centrais sindicais convoquem uma paralisação nacional contra o conjunto dos ataques do governo Bolsonaro, Mourão e miliares, unificando as demandas econômicas e políticas, deixando claro que se trata de um único regime político que é responsável pelas centenas de milhares de mortes e de desempregados em meio à crise.
Essa é o conteúdo da intervenção no ato do MRT, organização que impulsiona o Esquerda Diário. Confira a fala da professora Flavia.
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