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Bretas cobra "vigilância constante" do povo, Moro e demais juízes é que se mostraram vigilantes

segunda-feira 9 de julho de 2018 | Edição do dia

O juiz Marcelo Bretas, responsável pelas ações penais da Operação Lava Jato em primeira instância no Rio de Janeiro, afirmou neste domingo (8) que cabe ao povo brasileiro fazer "vigilância constante" a fim de garantir o surgimento a fim de garantir o surgimento de um novo país, sem "esquemas ardilosos", "negociatas secretas" e "decisões sub-reptícias" (feito às ocultas).

A mensagem foi publicada pelo magistrado em sua conta no Twitter pouco depois de o TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) mandar soltar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Na verdade, quem se mostraram estar em "vigilância constante" foram os demais magistrados envolvidos no caso. Ao começar por Moro, que mesmo estando de férias, foi o primeiro a responder o despacho do juiz Favreto, o acusando de não possuir "competência" para tomar a decisão, mesmo sendo o plantonista do tribunal no dia, e sendo um juíz de segunda instância superior a Moro. Depois o relator da Lava Jato no TRF-4, Gebran Neto, mesmo fora de seu expediente, também se prontificou para expedir despacho suspendendo a liminar de Favreto. Por fim, o próprio presidente do tribunal, o desembargador Thompson Flores, no final da noite também se prontificou a suspender a decisão favorável a defesa de Lula.

A imediata mobilização dos juízes no caso é simbólica da mobilização de todo o judiciário e da operação Lava Jato com o objetivo de prender e manter preso o ex-presidente Lula, demonstrando o comprometimento do poder com a manutenção do golpe.




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