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ARGENTINA | Bregman e Del Caño: “ O discurso de Macri foi um dos mais cínicos da história”

Após o discurso de Mauricio Macri na Assembleia Legislativa, as referências da Frente de Esquerda, Myriam Bregman e Nicolás del Caño definiram que “trata-se de um dos discursos mais cínicos da história Argentina”.

quarta-feira 2 de março de 2016 | 01:27

A deputada nacional Myriam Bregman, que não ingressou ao local para presenciar o discurso presidencial, explicou que “não fomos para endossar essa farsa que se desenrolou em seguida dos setenta dias com o congresso fechado e de governar por decreto em temas transcendentais para milhões”. A referência da esquerda destacou também que “Macri falou de anticorrupção enquanto se apressa a pagar os fundos abutres de mais de 10.000 milhões de dólares, um dos maiores desfalques da história nacional”.

Assim mesmo, Bregman advertiu que “com a desvalorização e o monte de retenções, Macri acelerou a inflação, provocando uma histórica transferência de receita desde os setores populares aos grupos econômicos concentrados. Enquanto suas medidas beneficiaram aos grandes empresários, Macri não tomou nem uma só medida a favor dos trabalhadores e do povo. Nesta linha quer impor ao congresso como prioridade para votação a Lei do pagamento e do bloqueio soberano para marcar uma nova entrega como pagamento para os fundos abutre”.

Por sua parte, Nicolás del Caño, ex-candidato a presidência pela Frente de Esquerda, denunciou que “quando Macri fala de sincerar o setor energético deveria ter dito a verdade: que agora os subsídios as empresas privadas tem que pagar o trabalhador diretamente de seu bolso mediante o tarifaço”.

“Macri disse que tem que construir um Estado a serviço do povo e verifica a milhares de trabalhadores como se não o fossem, além de impor um limite máximo para a articulação, como denunciam, hoje mesmo, os docentes”, completou Del Caño.
Por último Bregman pontuou sobre outro trecho do discurso presidencial: “Que Macri falou da ditadura sem mencionar que o patrimônio de sua família se multiplicou durante o genocídio é de um cinismo e uma hipocrisia sem limites. Não casualmente, a bancada do PRO se negou a votar a criação de uma comissão investigadora sobre o vínculo do empresariado com a ditadura”.




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