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CORONAVÍRUS | O número de pessoas que antes a COVID demorava 2 meses para ceifar, agora ocorre em 1 semana por conta das medidas irresponsáveis de Bolsonaro e dos governadores.

O número de pessoas que antes a COVID demorava 2 meses para ceifar, agora ocorre em 1 semana por conta das medidas irresponsáveis de Bolsonaro e dos governadores.

sábado 20 de março de 2021 | Edição do dia

(foto: Alex Pazuello/Semcom)

O Brasil superou a marca de 15 mil mortos pela covid-19 nos últimos sete dias. Com as 2.730 mortes registradas nas últimas 24 horas, a terceira maior marca desde março de 2020, o país chegou ao número de 15.259 óbitos entre os dias 13 e 19 de março.

Até o momento, 290.525 pessoas morreram devido à doença desde o início da pandemia. A média móvel de mortes dos últimos sete dias ficou em 2.178, sendo o 21º dia consecutivo de maior índice. Com isso, o país registra aceleração pelo 19º dia seguido. Hoje a alta foi de 50% na comparação com 14 dias atrás.

No último dia 6 de março o Brasil registrou a primeira semana com mais de 10 mil óbitos, desde então os números cresceram até atingir os mais de 15 mil completados hoje. Até o momento, a semana mais letal da pandemia havia terminado com 12.770 vítimas, em 13 de março.

Este é o 58º dia consecutivo no qual o Brasil registra uma média de mortes por covid-19 acima de mil, a mais longa em toda a pandemia. Pelo quarto dia seguido, o país reportou mais de 2.000 novos óbitos em um intervalo de 24 horas — e uma sequência de 18 dias com a notificação de mais de mil vítimas entre um dia e outro.

Vinte e uma unidades da federação, incluindo o Distrito Federal, apresentam alta no índice. Dois estados estão em queda e quatro estão estáveis.

Várias regiões do país estão muito próximas de um colapso em seus sistemas de saúde. UTIs lotadas, hospitais sem leitos e a ameaça de faltar sedativos e até oxigênio se tornaram uma realidade comum a diversas cidades. No estado governado por João Doria, ocorreu a 1ª morte por Covid por falta de leitos, e Covas também é responsável (Paciente tinha 22 anos e estava internado em unidade de saúde na zona leste da capital.)

De quinta para sexta, houve 89.409 diagnósticos positivos para o novo coronavírus em todo o país, a segunda marca mais alta desde março de 2020. O recorde é de 90.830, registrado na última quarta-feira (17) Desde o início da pandemia, o total de infectados subiu para 11.877.009.

Mesmo com o gráfico de mortes alcançando os quadros mais alarmantes desde quando começou a Pandemia, Bolsonaro volta a minimizar a situação, dizendo: "parece que só morre de covid" (dando a entender que taxas de ocupação de UTIs estariam sendo contabilizadas com leitos de pacientes com outras doenças.) Essa atitude abertamente negacionista, de negar os dados para minimizar a situação, bem como a demagogia de Doria e de outros governadores, que buscam colocar-se em uma oposição “racional” ao presidente mas não garantem o mínimo para os trabalhadores, são responsáveis pelo momento dramático que estamos vivendo.

Portanto, precisamos exigir que as direções dos sindicatos, como a CUT e a CTB, dirigidos respectivamente pelo PT e PCdoB, tirem os trabalhadores da paralisia para que entrem em um profundo processo de lutas. O que mais precisa acontecer para que comecemos a agir?

Os dados são do consórcio de veículos de imprensa e do G1.




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