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Brasil só tem vacinas para 4% do grupo prioritário

O primeiro lote enviado pelo Ministério da Saúde aos estados deve vacinar 2.8 milhões de pessoas, bem longe dos 68.8 milhões do primeiro grupo prioritário.

sexta-feira 22 de janeiro de 2021 | Edição do dia

Foto: Erasmo Salomão/Ministério da Saúde

O número de vacinas enviado pelo Ministério da Saúde aos estados é extremamente insuficiente para garantir a vacinação dos grupos mais sensíveis ao coronavírus.

É o que se mostra pela insuficiente distribuição realizada pelo Ministério aos estados, com o máximo de 6 milhões de doses, o que garantiria uma vacinação de no máximo 2.8 milhões de pessoas.

Alguns estados já vem restringindo os postulantes a vacinação, outros já mostram que a vacinação não durará mais do que poucos dias, dado as poucas doses disponíveis.

Enquanto isso crescem também o número de acusações de políticos e empresários que “furam a fila” para conseguir o benefício da vacinação para suas famílias, passando a frente de grupos prioritários.

Essa casta privilegiada coloca seus interesses acima da vida da população, fazendo discursos negacionistas em coro com Bolsonaro e piorando a vida da classe trabalhadora por meio de medidas como a MP 936, que permitiu reduções de salário ou até mesmo a sua suspensão durante a pandemia.

Como já afirmamos aqui, por trás de toda demagogia, enquanto países imperialistas avançam em seus planos de imunização, esses dados revelam que não é possível confiar no governo Bolsonaro e também em Doria e no regime golpista para avançar com um plano consequente de imunização. É preciso lutar por vacinas para todos, de distribuição universal e gratuita, sob gestão dos trabalhadores, como os de Manaus que são quem de fato está enfrentando a falta de oxigênio, e sob controle popular.

Saiba mais: Brasil não possui vacina nem para metade dos trabalhadores da saúde, nem para 99,5% de idosos




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