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DESEMPREGO | Brasil já perdeu mais de 1 milhão de postos de trabalho formais durante a pandemia

Segundo dados do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados nessa terça-feira (28), junho teve menos desligamentos e mais admissões que maio. Em abril, a crise pandêmica levou a 902.841 mil postos de trabalho fechados, desde então a cada mês o número de vagas fechadas é maior que o número de vagas abertas.

terça-feira 28 de julho de 2020 | Edição do dia

Enquanto passamos por essa enorme crise, sanitária econômica e política, um enorme desemprego, salários e condições de trabalho cada vez mais precários, no último mês o setor do agronegócio e da construção civil demonstrou um ótimo desempenho, o que mostra que a crise permite que esses setores cresçam em base a melhor explorar a força de trabalho. Enquanto isso o comércio segue com baixas, visto que a dificuldade de sub existência impede a dinamicidade desse setor.

Em base a esse “saldo positivo”, vemos o exponencial crescimento do trabalho intermitente e contratos com horas reduzidas, em meio a crise o governo e os empresários só pensam em como explorar melhor o trabalhador para seguir lucrando, enquanto nós pagamos com nossas vidas a crise que criaram.

E quando nos colocamos contra essa exploração somos atacados e reprimidos, como podemos ver no caso da greve do metro que foi atacada nesta manha pela midia burguesa, enquanto o secretário chama a greve de desumana, segue apoiando os desumanos ataques a nossa classe.

A cada dia que passa fica mais visível que a classe trabalhadora está espremida entre duas ameaças: de um lado a pandemia e a crise sanitária, e de outro, o desemprego, a miséria e a fome.

Veja: O transtorno no transporte foi culpa da intransigência do governo e do Metrô de SP




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