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AUXÍLIO EMERGENCIAL | Bolsonaro veta projeto que dava preferência a mãe solteira para receber auxílio

O presidente Jair Bolsonaro vetou o projeto de lei que permitiria duas cotas de R$ 600,00 às famílias monoparentais, a lei daria preferência à mãe em casos de duplicidade de solicitações do auxílio.

quarta-feira 29 de julho de 2020 | Edição do dia

O projeto de lei, assegurava duas cotas do auxílio emergencial à mães e pais solteiros, porém as mulheres chefe de família teriam preferência de recebimento da ajuda. Tal medida foi tomada após tentativas de fraudes em que pais tentaram incluir o CPF dos filhos para receber o benefício e as mães, realmente provedoras, tinham seus auxílios negados.

De acordo com O Executivo, o projeto de lei foi vetado pela falta de estimativas do impacto orçamentário e pela inexistência de instrumentos e dados que comprove a guarda efetiva da criança. O Diario da União justificou ainda, nessa quarta feira (29/07), que a decisão para extensão do auxílio em casos de duplicidade parta da decisão do legislador.

Esse veto só demonstra o descaso do governo Bolsonaro com as famílias brasileiras e principalmente com as mães solteiras. Segundo dados do IBGE (Instituto de Geografia e Estatística), 80% das crianças brasileiras tem uma mulher como principal responsável. A preferência às mães solteiras no recebimento do auxílio é algo lógico, porém no governo Bolsonaro a lógica e os dados não importam, enquanto Paulo Guedes faz concessão de milhões de reais aos bancos projetos que visam o sustento das famílias pobres brasileiras são vetados em plena pandemia.

Tais ações só comprovam de que lado esse governo realmente está, dos bancos e dos mais ricos. Durante a pandemia os bilionários brasileiros aumentaram suas riquezas, enquanto há pobres que não receberam uma parcela sequer do auxílio e mães solteiras não podem ter preferência nas cotas emergências.




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