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ALTA NOS ALIMENTOS | Bolsonaro repete que não fará nada para combater aumento de preços dos alimentos

O presidente Jair Bolsonaro voltou a dizer que o governo federal não adotará o tabelamento para combater a alta de preços de produtos que tiveram aumento recente, como o arroz. Ele também destacou que não haverá "canetaço" ou diminuição de tarifas como em anos anteriores, mantendo seu compromisso com os empresários enquanto a população trabalhadora tem menos comida na mesa.

terça-feira 15 de setembro de 2020 | Edição do dia

Imagem: Erbs Jr./Framephoto/Estadão Conteúdo

As declarações foram feitas para apoiadores que esperavam o presidente em frente ao Palácio da Alvorada na noite desta segunda-feira, 14. "Não vai haver tabelamento de nada, não vai haver canetaço, diminuição de tarifa na mão grande, como foi feito no passado", respondeu a um apoiador que pediu a diminuição do preço da gasolina.

O presidente atribui o alta no preço do arroz ao aumento do consumo. "Houve um excesso de recursos no mercado, quase R$ 50 bi por mês, muito papel na praça, vem inflação. Aumentou um pouco o consumo. Agora não tem que ninguém se apavorar, querer fazer reserva de mantimento em casa daí piora a situação", disse, tratando a crise sob aspectos técnicos e lavando as mãos como governo, enquanto brasileiros se preocupam se conseguirão fazer a próxima refeição.

Bolsonaro afirmou ainda que o governo tem tomado as ações necessárias para que o preço volte a média normal. "Agora nós estamos tomando as providências necessárias para voltar à normalidade. Abrimos a importação de 400 mil toneladas de arroz dos Estados Unidos, e a gente espera que a situação se normalize o mais rápido possível aí", declarou o presidente. Uma medida que prima pelo favorecimento dos empresários que lucram grandes cifras e mantém a incerteza do trabalhador que vê seu salário cada vez mais corroído pelos preços altíssimos em meio à crise.

Com informações da Agência Estado




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