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Pandemia | Bolsonaro mentiroso diz que Pazuello atenuou crise no auge da covid em Manaus

Nesta terça-feira (5), durante cerimônia no Palácio do Planalto, o reacionário Bolsonaro (PL) fez acenos elogiosos aos militares, alegou ter acabado com a corrupção, defendeu a atuação de Pazuello em Manaus que levou à crise de falta de oxigênio e à centenas de mortes evitáveis, além de delírios como dizer que é um "soldado do Brasil". Tudo isso num tom autoritário, e um tanto desesperado, visando as eleições de outubro.

quarta-feira 6 de abril de 2022 | Edição do dia

A cerimônia no Palácio do Planalto era de cumprimento aos Oficiais-Generais promovidos. Aproveitando a oportunidade, Bolsonaro logo saiu em defesa dos militares. Disse que "são a âncora" do país. Ainda afirmou que “vencemos outros desafios como atender o nosso povo por questão da covid. Tem importância o Ministério da Saúde? Obviamente que tem. Mas o da Defesa foi quem, em primeiro lugar, se apresentou para atenuar o sofrimento do nosso povo. Assim foi em Manaus, com o ministro Pazuello, general de divisão que foi para a reserva. Assim são os outros ministérios, aqui há um mesclado de civis e militares que se entendem, que interagem, que têm amor a sua Pátria, que querem o melhor para o seu país”, afirmou.

A afirmação de que Pazuello "atenuou o sofrimento" no povo de Manaus é expressão de sua política genocida durante toda a pandemia. Bolsonaro, Pazuello, seu governo, assim como os governadores e capitalistas em geral, tem as mãos sujas de sangue pela crise de Manaus e em todos país.

Ainda ironizou a pandemia e as mais de 660 mil mortes, afirmando que “um dos vírus mais mortais de que se teve notícia ao longo de décadas em nosso país: o vírus da corrupção [...] praticamente vencido”. Sem citar Milton Ribeiro, ex-ministro da Educação, que está envolvido em denúncias de desvio de dinheiro para pastores.




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