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TORTURA | Bolsonaro já defendeu tortura em CPI para forçar depoente a dizer a verdade

“Dá porrada no Chico Lopes. Eu até sou favorável que a CPI, no caso do Chico Lopes, tivesse pau de arara lá. Ele merecia isso: pau de arara. Funciona!” Disse Bolsonaro sobre CPI que investigava os bancos no mandato do Fernando Henrique Cardoso, em 1999. Agora, é seu ex-ministro da saúde, Pazzuelo, que se esconde para não dizer a verdade.

terça-feira 18 de maio de 2021 | Edição do dia

O ex-presidente do Banco Central, Chico Lopes, se recusou, na época, a depor à CPI dos bancos, como testemunha para não se incriminar. Bolsonaro foi à loucura, disse que Chico Lopes era imoral, um sem-vergonha, que tinha que ir lá e contar a verdade.

Vinte e dois anos depois, quem se esconde para não dizer a verdade a respeito da CPI da Covid, ou melhor, CPI do genocídio é o próprio ex-ministro da Saúde de Bolsonaro, Pazzuelo, que após seguir à risca a política assassina do presidente em relação à pandemia usa do Habeas Corpus para omitir a verdade e defender o seu presidente.

Apenas a unidade dos trabalhadores que estão sendo linha de frente nessa pandemia pode dar uma saída efetiva a esse massacre que já matou mais de 340 mil pessoas. Enquanto Bolsonaro, seus ministros e o regime de conjunto escondem suas responsabilidades sobre toda essa crise que assola os brasileiros, apenas a mobilização da classe trabalhadora tomando para si as rédeas do país pode dar uma saída efetiva, para que não mais se tenha que escolher entre morrer de fome, de vírus ou pelas balas da PM.




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