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BOLSONARO DEFENDE APOSENTADORIA DA POLÍCIA ASSASSINA | Bolsonaro faz lobby para manter policiais fora da reforma da previdência

Acordo que conta com apoio de Jair Bolsonaro e de partidos como DEM e PSL tenta deixar os policiais de fora da PEC da reforma da previdência para ser discutido em projeto à parte.

quarta-feira 10 de julho de 2019 | Edição do dia

Foto: Wilton Junior.

O acordo que conta com o lobby do presidente golpista Jair Bolsonaro e de partidos como DEM e PSL propõe que policiais tenham sua Previdência discutida em projeto à parte ao da PEC da reforma da previdência. As categorias dos agentes repressivos que fazem pressão por mudanças no texto contam com o apoio de partidos dispostos a apresentar os chamados destaques, que permitem que pontos polêmicos, em que há divergência, sejam analisados de forma isolado, fora do conjunto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC). Cada destaque tem uma votação específica. Quando são aprovados, mudam o texto que foi aprovado na Comissão Especial. Até às 21 horas desta terça, haviam sido apresentados 74 destaques ao texto principal da reforma - sendo 16 deles de bancada, que precisam ser analisados, e outros 58 individuais, que podem ser rejeitados em bloco.
O presidente golpista, que para comprar o apoio dos deputados e garantir a aprovação da reforma, prometeu Liberar R$ 5,6 bilhões em emendas parlamentares, disse nesta terça que o governo negocia retirar policiais federais, rodoviários federais e legislativos da reforma atual. As regras da categoria seriam discutidas em um projeto de lei complementar, após a promulgação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC). O líder da "bancada da bala", Capitão Augusto (PL-SP), disse que vai propor o destaque caso o deputado Hugo Leal (PSD-RJ) desista. Parte da bancada do PSL, partido do presidente, vai votar a favor da modificação.

Governo e Maia tem pressa em aprovar a “mãe de todas as reformas”, o ataque a nossos direitos que unifica toda a burguesia e inclui grande parte da oposição como parte do acordo que visa sua aprovação, já que não apenas os governadores do PT vem negociando a reforma, como CUT e CTB – ao lado das centrais patronais como UGT e Força Sindical – garantiram que o poderoso movimento operário não entrasse com sua força em cena para barrar a reforma no 14 junho.

Frente ao chamado das centrais sindicais aos trabalhadores de comporem o ato nacional em Brasília no dia 12 de julho que será parte do Congresso da UNE, é necessário que sejam convocadas reuniões e assembleias para organizar a participação efetiva dos trabalhadores, disponibilizando milhares de ônibus a todos que queiram derrubar a reforma da previdência.




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