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Bolsonaro e governadores assistem ao SUS colapsar e não tocam na saúde privada

Essa é uma medida elementar para enfrentar a pandemia.

sexta-feira 17 de abril de 2020 | Edição do dia

A situação da pandemia vem se aprofunda no no Brasil. Vimos como em muitos estados as redes do SUS estão colapsando, sendo que na cidade de Manaus e no estado do Ceará essa já é a realidade. Nesse aspecto, há de se pensar que uma medida mínima seria colocar os leitos da rede privada a disponibilidade da rede pública.

Até mesmo países como Reino Unido, Espanha, Austrália e Irlanda tomaram essa medida, ainda que mediante pagamento, garantido os lucros dos grandes empresários da saúde privada. No entanto, em nossa semi colônia tupiniquim, com um sistema de saúde muito mais débil que esses países listados, parece que a sacrosanta propriedade privada é muito mais importante que um combate a pandemia. E nisso une tanto Bolsonaro quanto os governadores.

Visto que atualmente a quantidade de leitos de UTI no sistema privado é mais ou menos igual ao do sistema público, apesar deste primeiro só estar acessível a 25% da população (e via de regra, com melhores condições), a disponibilização dos leitos do sistema privado iria rapidamente dobrar a capacidade do SUS. Portanto, é urgente unificar os sistemas de saúde público e privado. No entanto, os emrpesários já mostraram que não estão dispostos a abrir mão do seu lucro para resolver o problema da pandemia. Por isso, essa medida tem de ser feita sob controle dos trabalhadores para que realmente possa ser eficiente!




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