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DECLARAÇÕES DE BOLSONARO | Bolsonaro é adorador dos massacres comandados pelo ditador Pinochet no Chile

Ontem (04) Bolsonaro deu mais uma declaração reacionária, desta vez direcionada a Bachelet, ex-presidenta do Chile, defendendo a Ditadura Chilena e suas atrozes ações de repressão para calar a classe trabalhadora que se organizava para lutar.

quinta-feira 5 de setembro de 2019 | Edição do dia

Como resposta a questionamentos de Michele Bachelet, ex-presidente do Chile, sobre a perda de espaços democráticos no Brasil afirmou que “se não fosse o pessoal do Pinochet derrotar a esquerda em 1973, entre eles seu pai, hoje o Chile seria uma Cuba". Esse pensamento asqueroso de um político de extrema direita - e serviçal da embaixada norte-americana de Trump - não ignora que o Chile segue com mais de 1000 desaparecidos da ditadura militar e mais de 307 menores de 20 anos executados.

Bolsonaro, eleito por eleições manipuladas pelo Judiciário, tuteladas pelas Forças Armadas e garantidas financeiramente por meio de Caixa 2 de Fake News, é um adorador e defensor das ditaduras militares e seus torturadores e assassinos na América Latina. Seja Pinochet ou Alfredo Stroessner no Paraguai, sua política está à serviço de enaltecer a história na versão dos ditadores, seja com ataques ideológicos nas salas de aula com o Escola Sem Partido, ou colocando militares e membros do PSL na Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos. Estas Ditaduras Militares ocorreram também por intervenção direta do Departamento de Estado Estadounidense, do qual Bolsonaro é um perfeito lambe-botas.

Assim como no período dos golpes de estado reivindicados por Bolsonaro na América Latina, que deixaram rastros de sangue e tortura até hoje não descobertos e cujos atuantes seguem impunes, hoje o imperialismo norte-americano busca aprofundar ainda mais suas garras nas riquezas brasileiras e Bolsonaro está à serviço disso.

No Brasil, no Chile e em toda a América Latina não perdoamos e não nos reconciliamos. Os resquícios da Ditadura Militar assassinam a juventude negra, indígena e pobre no nosso continente. É necessária a construção de uma mobilização anti-imperialista que dê um basta em cada uma das medidas que quer avançar no autoritarismo e em que seja a classe trabalhadora que pague pela crise.

Estamos juntos à juventude e aos trabalhadores chilenos que hoje lutam contra o Estado e sua herança pinochetista




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