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PROFESSORES | SP | Bolsonaro e Doria mantêm 35 mil professores sem salário e auxílio por 4 meses em SP

Com contratos precários de trabalho, professores categoria O e eventuais estão há 4 meses sem receber salários e sem direito ao auxílio emergencial. Efetivação já e sem necessidade de concurso público! Que as professoras e professores não recebam menos que uma jornada básica!

terça-feira 21 de julho de 2020 | Edição do dia

Os professores categoria O e eventuais no Estado de São Paulo, que tem contratação extremamente precária para garantir que 14% da categoria trabalhe sem direitos, estão já há 4 meses sem receber salários e sem ter o direito ao auxílio emergencial. Bolsonaro e Doria podem se dizer opostos na política da crise sanitária, mas para passar ataques contra a classe trabalhadora estão sempre muito alinhados, onde no Estado de São Paulo então mantendo 35 mil professores passando fome.

Essas categorias de professores da rede pública estadual vivem essa atual situação porque, como não são concursados e trabalham sob regime de um contrato que só garante salário se existe aula, agora em meio a pandemia e a política de isolamento social, o governador Doria está conseguindo ter a garantia de não pagar absolutamente nada a 14% da categoria.

Mas, enquanto para o governo estadual estes são tratados como meros contratados que não estão atualmente prestando um serviço, para o governo federal, estes professores são consideramos funcionários públicos e não podem receber o auxílio emergencial. Assim, Doria e Bolsonaro garantem um meio para deixar 35 mil professoras e professores sem renda durante essa crise sanitária.

Esse cenário em que dezenas de milhares de professores passam fome, e vivem em condição extremamente precária, é também fruto dessa relação de divisão imposta na categoria entre professores concursados e não concursados, criada pelo governo de São Paulo para precarizar ainda mais a vida dos professores e dividir a categoria para dificultar a luta.

Todos os governos aproveitam a pandemia para cortar direitos e salários. Se Bolsonaro os mantém sem direito ao auxílio emergencial, Doria aproveita para deixar esses professores na miséria sem salários.

Frente a essa situação, a APEOESP, sindicato dos professores da rede estadual, deve lutar para que esses professores tenham o direito a receber ao menos uma jornada básica como salário. Nós do Esquerda Diário, defendemos o fim dessa divisão que precariza a vida de professores e a educação, e levantamos a necessidade de efetivação imediata de todos estes professores sem necessidade de concurso público.




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