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CPI DA COVID | Bolsonaro com seu negacionismo recusou pelo menos 11 ofertas de vacinas

De acordo com documentos públicos, em pelo menos 11 ocasiões o governo negacionista de Bolsonaro recusou a compra de três tipos de vacinas contra a Covid-19.

terça-feira 27 de abril de 2021 | Edição do dia

Foto: Tânia Rêgo/ Agência Brasil

A primeira recusa ocorreu no dia 30 de julho de 2021, em que o governo recusou a compra da Coronavac. A vacina produzida no Brasil pelo Instituto Butantan foi recusada mais cinco vezes, sendo dois documentos oferecendo a compra não respondido, um documento entregue em mãos e mais três videoconferências.

Além da Coronavac, três ofertas da vacina da Pfizer foram recusadas, sendo que a primeira oferta negada foi em agosto de 2020. A proposta feita pela farmacêutica era de 70 milhões de doses entregue até dezembro de 2020. Outra vacina também em três ocasiões recusada foi a da Covax Facility.

Esses são dados em base a documentação pública, mas pode ser que tenha havido ainda mais recusas de outras vacinas cuja documentação não chegou ao conhecimento público.

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Enquanto várias farmacêuticas proprietárias das patentes concentram a vacina, com o interesse somente em seus lucros, o governo Bolsonaro, que também preocupa somente com o lucro dos capitalistas no Brasil, não oferta vacinas para os trabalhadores que são colocados em riscos em seus trabalhos.

Somente com a quebra das patentes das vacinas sem indenização às farmacêuticas será possível a vacinação de toda a população. Entretanto, o que ocorre no Brasil é completamente o oposto, visto que o governo negacionista de Bolsonaro não faz nenhum esforço para imunizar a população e o congresso aprova a compra da vacina por empresários




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