×

GOVERNO BOLSONARO | Bolsonaro cogita fundar "Partido da Defesa Nacional" servindo a Trump e Merkel

segunda-feira 28 de outubro de 2019 | Edição do dia

Com a disputa aberta dentro do PSL e a crise que polarizou, de um lado o clã Bolsonaro, e de outro os ligados à Bivar, presidente da legenda, ao delgado Waldir entre outros, Bolsonaro disse que cogita criar novo partido, e o nome da sigla seria "Partido da Defesa Nacional" (PDN). A fonte é um jornal da própria direita, o que bota um pouco em questão veridicidade. Porém não faltaram momentos em que Bolsonaro lançou afirmações públicas, para depois voltar atrás nelas, e, ainda, dizer que nunca as tinha dito, para em seguida, ainda, anunciar que seria tudo boato criado pelos seus inimigos (que variam entre a ONU, o PT, o STF, o Papa, o PSL etc, e também em certas ocasiões inimigos mais reais, como o movimento estudantil e dos trabalhadores que se opõe aos ataques deste governo).

Defesa nacional, depois de ter entregue a base militar de Alcântara para que o exército americano possa, se quiser, não só montar seus sistemas de defesa, como ainda, apontar eles diretamente para Brasília, não passa de uma piada (que vergonhosamente contou com o apoio do PCdoB. Os poucos que acreditam nisto são os mesmos que se informam pelos grupos de Whatasapp alimentados pelos tais "disparos", tática adotada pela direita brasileira que foi formata pela direita norteamericana, tendo por referência Steve Bannon.

Enquanto o maior leilão do petróleo da história da indústria do petróleo - segundo alguns analistas - está prestes à acontecer através da chamada "cessão onerosa", marcado para o dia 6 de novembro, a única defesa nacional que combina com o atual governo Bolsonaro é a defesa dos privilégios da classe política representados tão bem no clã Bolsonaro, uma família que vive até hoje de política, dos altos salários de deputado, senador, presidente, cartões corporativos, auxílios moradias, dezenas de funcionários (muitos dos quais estão sendo investigados sob suspeita de serem laranjas ou fantasmas).

Fazendo o jogo de Trump na América Latina, incluíndo as tentativas até agora fracassadas de se criar um incidente militar com a Venezuela, até mesmo a bajulação da bandeira americana, e a defesa da política xenófoba de Trump contra inclusive o seu próprio povo, os brasileiros imigrantes nos EUA, Bolsonaro só poderia fazer a defesa "nacional" da classe capitalista - aquela que nem bota o pé mais no Brasil e vive de sugar nosso suor. Igualmente, com o acordo UE-Mercosul, de nacionalista Bolsonaro não tem nada: quer transformar a indústria nacional em uma exportadora de commodities de quinta categoria, sem tecnologia, enquanto abre o mercado brasileiro para as montadoras alemãs para agradar Merkel.




Comentários

Deixar Comentário


Destacados del día

Últimas noticias