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Militares | Bolsonaristas, militares de alta patente recebem salários de 100 mil enquanto população passa fome

terça-feira 16 de agosto de 2022 | Edição do dia

De acordo com dados do Estadão, militares da alta patente recebem mais de 100 mil por mês em salário, Pazuello, ex-ministro da educação do Governo Bolsonaro, só em março teve um rendimento líquido de 305,4 mil reais. O coronel do Comando do Exército, James Magalhães Sato, recebeu um salário de mais de 600 mil reais, equivalente a 38 anos de rendimentos de um trabalhador que recebe um salário mínimo de R$1.212, enquanto há um histórico de denúncias por fraudes licitatórias em operações desde 2006 ligado ao mesmo, mas que foram absolvidas. Esses privilégios e supersalários ficam ainda mais escancarados com alguns militares que chegaram a ter salários de quase 1 milhão apenas nos últimos meses. Como o candidato a vice de Bolsonaro, o general Braga Netto, que em dois meses de 2020 recebeu 926 mil reais.

Desde o golpe institucional de 2016 que foi tutelado pelos militares e articulado pelo Judiciário, as forças armadas vêm sendo parte de administrar o regime do golpe e os ataques, atualmente, no governo Bolsonaro, os militares ocupam mais de 6 mil cargos. Entretanto, mesmo durante os governos do PT, as forças armadas vinham sendo fortalecidas, bem como o papel dos militares na política e hoje Lula diz não ter queixas das forças armadas. Diante desse cenário reacionário em que os militares se beneficiam e tem seus privilégios, bem como aplicam os ajustes e as reformas junto com Bolsonaro,
Congresso e STF, o conjunto da classe trabalhadora e do povo pobre vem sofrendo brutalmente as consequências da crise com 33,1 milhões de pessoas com insegurança alimentar grave, ou seja, passando fome.

Diante disso, para responder à crise econômica empurrada nas costas dos trabalhadores, é preciso batalhar por uma saída de independência de classe que imponha pela força auto organizada a revogação de todas as reformas e privatizações, a estatização das indústrias alimentícias sob gestão operária e controle popular, a abolição dos privilégios materiais dos militares de alta patente (pensões vitalícias, altos salários, etc.), o fim dos tribunais militares superiores e julgamento por júri popular, ligado à abolição da Lei da Anistia e a abertura dos arquivos da ditadura e o julgamento e punição contra todos os responsáveis civis e militares pelos crimes de Estado durante o regime militar.




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