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Margareth Hernandes sofreu xingamentos e ameaças de morte de bolsonaristas em suas redes sociais após ter feito um vídeo criticando o brutal estupro sofrido por um jovem homossexual em Santa Catarina.

segunda-feira 7 de junho de 2021 | Edição do dia

Foto: Reprodução Instagram

A presidente da Comissão de Direito Homoafetivo e Gênero da OAB-SC (Ordem dos Advogados do Brasil), Margareth Hernandes, sofreu ataques de bolsonaristas após ter se manifestado em relação ao brutal estupro ocorrido em Santa Catarina, em que um jovem homossexual foi estuprado por três homens e teve seu corpo tatuado com mensagens homofóbicas.

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No sábado (5), Hernandes publicou em suas redes um vídeo criticando o abuso e tortura sofridos pelo jovem. Segundo ela, seu discurso teria sido distorcido em um site, o que incentivou a que várias pessoas de extrema direita lhe mandassem mensagens com ameaças de morte.

"É com profunda tristeza que início o mês do Orgulho LGBTQI com um notícia desse timbre (...) Mais um dia a violência no país que mais mata homo e transexuais no mundo. Essa violência que cresce assustadoramente com o apoio de algumas igrejas, do presidente da República, de alguns prefeitos, governadores e parlamentares. Discursos de ódio são aplaudidos e por conta desses aplausos pessoas morrem de forma cruel, porque seus algozes se encontram legitimados por um governo genocida e homofóbico. Até quando?" declarou Hernandes.

A advogada disse que iria registrar um Boletim de Ocorrência (BO) e judicialização contra os autores das ameaças e xingamentos.

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