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Racismo | Bolsonarista da ALESP ataca de forma racista deputada do PSOL. Não podemos aceitar!

O deputado Wellington Moura (Republicanos) atacou a deputada do PSOL, Mônica Seixas, dizendo que ia cal-la com um cabresto. Um instrumento utilizado na escravidão para amordaçar a boca dos escravos. Em uma alusão racista a escravidão.

segunda-feira 23 de maio de 2022 | Edição do dia

Durante sessão da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), o deputado bolsonarista, Wellington Moura (Republicanos) destilou ofensas de cunho racista à deputada Monica Seixas (PSOL). O parlamentar afirmou que iria colocar um “cabresto de boca” na deputada. Cabresto era um instrumento utilizado durante a escravidão para amordaçar a boca dos negros escravizados. Claramente uma insinuação racista desse ser desprezível.

O caso ocorreu na última quarta-feira, 18. A deputada do PSOL entrou com um pedido de cassação de mandato de Moura no Conselho de Ética da Alesp. Além de Moura, Monica Seixas também entrou com pedido de cassação contra Gilmaci Santos, do mesmo Partido de Moura, por ela ter ofendido chamando de louca.

O Caso é mais uma obra de horror racista que a extrema direita bolsonarista destila há anos junto com Bolsonaro. O presidente que recentemente fez novas declarações racista ao perguntar para um apoiador, que é negro, se ele pesava mais de sete arrobas. Arroba é a unidade peso usada para gafo, fazendo uma clara referência ao período da escravidão, assim como Moura e muitas outras figuras bolsonaristas ja fizeram essa referências em claros ataques racistas.

O passado escravista do Brasil não pode ser apagado, como tenta fazer o bolsonarismo, porque negras e negros dese então permanecem penando a desigualdade salarial, a falta de acesso à direitos básicos de moradia, saúde, educação, e continuam sendo perseguidos sistematicamente pela assassina polícia, seja civil, militar ou federal, que sequestra os corpos pretos cotidianamente, aprisionando-os no que é a 3ª maior população prisional do mundo em número total.

Enfrentar esse brutal cenário só é possível com uma política de independência de classe, sem conciliações com a direita racista, diferente do que fizeram os governos petistas colocando as UPPs nas favelas, enviando os militares para cometerem crimes no Haiti ou expandindo a terceirização no país. E não encontraremos saída alguma para os crimes diários contra o povo negro de mãos dadas com o racista Alckmin, responsável pela polícia mais letal de SP, o ladrão de merenda e responsável por Pinheirinho.

Veja também: O racista Alckmin: Qual é o legado do vice de Lula para com a população negra?




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