quinta-feira 16 de maio de 2019 | Edição do dia
A Liga Obrera Revolucionaria por la Cuarta Internacional (LOR-CI) da Bolívia, vem lutando pela expressão de uma alternativa independente das e dos trabalhadores num cenário eleitoral em que Evo Morales tenta disputar e conquistar um quarto mandato consecutivo.
Diante dos crescentes giros semi-bonapartistas do MAS (partido do governo) e de Evo Morales, que vem alimentando o discurso da oposição de direita que fala de ditadura, as organizações de esquerda mostraram sua plena bancarrota, dividindo-se entre os que, ante o avanço da direita latino-americana e da ofensiva imperialista sobre a Venezuela, tem apoiado e sustentado o regime de Maduro, e aqueles que diante da ofensiva de Trump e Guaidó preferem ficar em silêncio para não contradizer Carlos Mesa, candidato da oposição a Morales, em seu apoio aberto à ofensiva imperialista.
Nesse cenário, a LOR-CI defende uma política de independência de classe como continuidade da luta que cotidianamente estamos dando no movimento operário contra a burocracia sindical, seja nos aeroportos ou nas principais universidades do país, como nas Faculdades de Direito e de Ciências Políticas e Sociais da Universidade Mayor de San Andrés (UMSA).
As companheiras do Pan y Rosas na Bolívia, por sua vez, possuem uma participação destacada em nosso grupo, lutando por um movimento de mulheres que se expresse num feminismo socialista, representando o conjunto das demandas que afetam a mulher trabalhadora em sua vida cotidiana.
