Bia Dória volta a proferir absurdos contra a população de rua, chamando-os de acomodados

Foto: Reprodução/Intagram/@valmarchiori

Bia Dória, que concedeu entrevista para a Universa nesta última sexta (19), falou sobre coisas diversas, desde a sua vida privilegiada e de como sofreu “preconceito” por isso, até ao governo de seu marido João Dória (PSDB) e de questões relacionadas ao povo e a pandemia. Em meio a entrevista, foi questionada por sua declaração passada sobre os moradores de rua que repercutiu negativamente nas redes. Ao ser indagada por chamar a população de rua de preguiçosa, a socialite ataca mais uma vez as organizações que distribuem comida e reforça que a população carente só está ali por estarem acomodados, por terem quem os alimente. Segundo a primeira-dama de São Paulo, pode-se até “dar curso, habitação, mas eles voltam para a rua.”

Bia ainda cita o padre Júlio Lancellotti, padre coordenador da Pastoral do Povo de Rua da Arquidiocese de São Paulo, que, revoltado com a política higienista de João Dória que colocou pedras no viaduto Dom Luciano Mendes de Almeida, no Tatuapé, para que os moradores não pudessem nem mesmo dormir debaixo do viaduto, pegou uma marreta e foi pessoalmente quebrar todas as pedras colocadas pela prefeitura. Bia diz: “Tira um prato de comida do padre Júlio Lancellotti para ver como ele grita. Agora pergunta quantas pessoas ele tira da rua? As pessoas precisam voltar para a sociedade, as pessoas precisam tirar da cabeça esse assistencialismo”

Bia Dória se coloca contra a assistência a população mais carente na mesma entrevista onde cita ter sofrido preconceito por ser bonita e independente, além de diversas passagens que denotam a vida privilegiada que ela e seu marido levam, como quando João Dória iria tirar férias em Miami, enquanto São Paulo estava mergulhada em crise sanitária e econômica.