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REESTRUTURAÇÃO ESCOLAR NO PARANÁ | Beto Richa (PSDB) recua e suspende fechamento de 40 colégios

Menos de uma semana após anunciar que fecharia até 40 colégios no Paraná, como forma de otimizar a administração, o governador do Estado, Beto Richa (PSDB-PR), recuou em sua decisão e suspendeu qualquer ação de reestruturação que estivesse sendo aplicada na Secretaria de Estado da Educação.

sábado 31 de outubro de 2015 | 00:00

Foto: blog do tarso

A decisão foi tomada em uma reunião entre Richa e a secretária Ana Seres, na manhã desta sexta-feira, 30. Em seguida, o próprio governador usou as redes sociais para divulgar a nova postura.

"Determinei há pouco a suspensão de qualquer medida que esteja em curso na Secretaria da Educação e que implique no fechamento de escolas ou colégios estaduais. A decisão foi tomada em uma reunião com a secretária Ana Seres, da Educação", disse o texto

"Com isso, estão cancelados os estudos de reestruturação que incluíam principalmente imóveis alugados. Determinei também que sejam retomados os critérios utilizados nos últimos anos para o planejamento e ensalamento de estudantes que vierem a ser matriculados para o ano letivo de 2016", escreveu.

A secretária também explicou o recuo. "Chegou-se a um bom termo e a variável locação está suspensa, ou seja, as nossas escolas que funcionam em prédios alugados e seriam remanejadas por esse motivo continuam onde estão", comentou.

Decisão de Beto Richa é adotada após protestos de professores que protagonizaram no inicio do ano uma importante luta contra os ajustes do governador do PSDB contra os trabalhadores da educação e demais servidores estaduais. O recuo de Beto Richa ocorre também num contexto em que avançam as mobilizações da juventude secundarista e de professore contra os fechamentos de escolas, que são parte da reestruturação de Alckmin no estado de São Paulo (veja matéria sobre ato em São Paulo desta semana aqui).

Seja em São Paulo ou no Paraná, somente a luta dos professores junto aos estudantes, com apoio da população é que poderá barrar de fato este ataque dos governos que visam à precarização da educação pública e que sejam os trabalhadores que paguem pela crise.




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