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terça-feira 9 de agosto de 2016 | Edição do dia

Depois de atletas lésbicas denunciarem crimes de LGBT fobia durante os jogos femininos de futebol na Olimpíada do Rio, expondo todo o preconceito ainda fortemente reproduzido no país que é o que mais mata homossexuais no mundo, a Rio-2016 foi ontem palco do amor entre duas mulheres que protagonizaram cenas de calar qualquer mimimi conservador LGBT fóbico.

O beijo aconteceu durante a premiação de medalhas da disputa feminina de rugby, entre atleta da seleção brasileira Isadora cerullo e sua namorada Marjorie, voluntária nos jogos. Com as atletas da seleção brasileira de rugby no gramado, Marjorie pegou o microfone após o resultado final da competição e pediu Isadora em casamento. Izzy claro, disse sim e as duas protagonizaram lindas cenas de carinho e trocaram muitos beijos no estádio de Deodoro, pra delírio das jogadoras e torcedoras presentes no local que fizeram festa no gramado diante do ato, respondendo ao ódio LGBTfóbico com amor. É a visibilidade lésbica reforçando a luta contra o machismo, a lesbofobia e a homofobia.

Até mesmo os direitos já garantidos na Constituição, tão reivindicada até mesmo pelos políticos da direita, como o direito a não discriminação, a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança são constantemente violados no cotidiano dos setores oprimidos. Devemos lutar para que as escolas discutam gênero e sexualidade, por políticas públicas contra a LGBTfobia, por uma sociedade que permita a livre construção do gênero e da sexualidade, onde as demonstrações de afeto e carinhos não andem acompanhadas de medo.

Digamos basta! Basta de violência. Basta de Machismo e Lesbofobia. Basta de opressões.




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